Parábolas - Narrativas alegóricas atuais


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Prefácio

Caiu a ficha! Caíram as escamas dos olhos! Teve a sua queda de cavalo! Assim se fala quando alguém entendeu algo que antes não conseguiu entender. De repente conseguem ver um assunto de um ângulo novo, muitas vezes até reconhecendo um erro próprio de comportamento.

Assim foi com o Rei Davi depois de roubar a mulher de um de seus militares. Um profeta contou uma parábola, e o rei concordou com a conclusão resultando da narração. Aí o profeta revelou que a parábola, na verdade, tratou do rei.

Já que o rei antes concordara com a lógica da parábola, percebeu que julgara a si mesmo. Se o profeta tivesse atacado o rei abertamente, com o dedo em riste, o rei teria fechado o coração, negado o pecado e, quem sabe, hostilizado o profeta. O ser humano bloqueia quase como um reflexo tudo que lhe parece desfavorável, negando que teria cometido um ato mal ou pelo menos dando pretextos.

Uma vez erigido um muro assim para se proteger de ataques um ser humano dificilmente reconhecerá seus erros. Já com a parábola o narrador passa pela porta central no muro. O ouvinte não imagina que a história tem algo a ver com ele e escuta-a sem rejeição. Depois até concorda com o narrador na avaliação dos fatos contados. E quando cai a ficha, é tarde demais e o ouvinte cai em si e reflete sobre si mesmo, corrigindo muitas vezes sua atitude errada.

Jesus usou esse meio com grande mestria para conquistar e reformar os corações de seus ouvintes. Dele conhecemos exemplos maravilhosos de parábolas. Jesus mostrou-nos, como se inventa parábolas na hora, quando precisar convencer alguém, sobretudo se fossem inimigos, que normalmente não teriam ouvidos abertos para um sermão de um opositor. Certamente queria que seus discípulos aprendam essa arte dele. Não faz tanto sentido repetir cada vez as parábolas de Jesus, mas importa inventar cada vez parábolas novas, adequadas para uma situação em questão.

Recontar uma parábola antiga tem duas desvantagens: Primeiro, a situação muitas vezes não corresponde ao nosso dia a dia, e assim não pode ser um espelho em que avistamos a nós mesmos. Segundo, falta o momento de surpresa. Se Rei Davi tivesse conhecido a parábola, teria fechado logo os ouvidos e impedido o profeta concluir. Jesus quer conquistar os corações, e para conquistar um coração devemos conseguir que o ouvinte concorde conosco.

A minha coletânea pequena de parábolas, histórias narrativas e outros episódios quer munir os leitores com material, que pode ser usado em situações oportunas e para entender melhor as parábolas de Jesus, mas antes de tudo para encorajar outras pessoas a inventar parábolas semelhantes condizentes com as situações que elas enfrentam.

 

A substituta


Uma mulher foi condenada a vinte anos de prisão. Sofria todas as formas de humilhações. Foi espancada por outras presas, torturada, estuprada por policiais, e por aí. Depois de dezoito anos foi detectado, que era um erro de justiça, e ela foi liberada. O juízo supremo, que mandou liberá-la estava cheio de piedade e até vergonha, e perguntou se tivesse um jeito para remunerar a mulher. Ela respondeu: “Eu não quero nada para mim, a minha vida já passou, só quero ir em casa. Mas se um de meus filhos cometer um crime, pensem na injúria que eu sofria e não julguem duro com ele.”

Aconteceu que um filho dela foi pego roubando. Diante do juiz lhe disseram:

“Rapaz, você sabe que cometeu um erro grande, digno a ficar na prisão por muitos anos, arruinando assim a vida toda. Mas desde que a sua mãe já sofria tanto e pediu que fosse contado para descontar seus pecados, você não vai ser castigado.”

 

(Tal alegria como a do filho deveríamos sentir também nós, que cometemos muitas coisas erradas, mas como filhos de Deus Jesus se oferece para tomar sobre si os nossos pecados. Por causa de suas dores nosso castigo será perdoado, se somos e vivemos realmente como filhos de Deus.)

 

 

Mateus, 25

Numa certa aldeia (povoado ou vilarejo) de uns cem moradores no Nordestino perambulava a desesperança. Uma seca por anos a fio destruía as ceifas e os moradores não possuíam mais nada para se alimentar a si e às suas crianças. Aí, certo dia, o único telefone, o do líder do lugarejo, tocou. Era um diretor de filme americano, que quis produzir um filme sobre o famoso missionário Frei Pedro, que teria nascido no morro que se eleva acima da aldeia. O líder lembrou-se dos muitos que estavam passando fome e conseguiu em troca pela concessão do direito de filmar nessas bandas a promessa do diretor de que contratasse trinta pessoas da aldeia como pontas ou até para pequenos papeis. Receberiam dependendo do papel entre mil e cinco mil dólares. O diretor anunciou a sua vinda para quinta-feira que vinha, às dez horas da manhã, logo neste morro, onde uma cabreira jovem tinha dado à luz o pequeno Pedro, sob céu aberto. Lá, diante da cena original, escolheria as pessoas que calhassem bem ao espetáculo. Pediu ao diretor cuidar de pelo menos trinta pessoas estarem no morro no tempo determinado, porque começariam logo com a filmagem. À quinta-feira já às nove horas da manhã, quase todos moradores se ajuntaram no morro, depois de duas horas de subida penhascosa e pedregulhosa. A esperança de poder ganhar em dois ou três dias tanto dinheiro como outrora em vários anos, tinha aliciado todos os moradores. Já tocaram as dez, as onze, meio-dia, o sol tórrido ardia e o morro, sem árvores, nem sequer oferecia a mais mínima nesga de sombra. Onde é que ficava o diretor?

Somente alguns poucos homens calculavam já antes que uma viagem longa, dos Estados Unidos para essas bandas aqui, poderia demorar muito. Tinha o voo ao Rio, a alfândega para todo o equipamento, o voo doméstico ao Nordeste, e enfim a viagem complicada e desconfortável para o interior. Por isso essas pessoas circunspectas, que pensaram mais longe, tinham levado um cantil com água para se e a família e bebiam, de vez em quando, goles pequenos.

Os outros, que não pensavam antes, pediam também um pouco de água. Mas os primeiros replicavam: “Desculpem, mas se distribuirmos o pouco que levamos, não bastará para ninguém. Nós todos estarão, por conseguinte, frouxos quando o diretor vier, sem forças para pôr em cena o que o diretor demandar. Têm que retornar à aldeia para levar suas próprias garrafas com água.”

Os outros suspiravam, mas finalmente se deram conta que não restava outro remédio e retornaram à aldeia, ao meio da tarde, para estarem de volta no morro antes de a escuridão dificultar a subida escarpada e às vezes perigosa. Saciada a sede, na aldeia, encheram recipientes para levá-los, mas neste momento ouviam-se os ruídos de helicópteros e logo o diretor aterrissou com seu time no morro.

Enlevado pela paisagem idílica diante do ocaso-de-sol o diretor reagiu logo. Quis captar esse momento inesquecível, renunciou o casting dos atores e contratou sem cerimônia todos os trinta e seis aldeões que resistiram ainda no pináculo. A equipe excedeu-se a si mesmo, e depois de somente vinte minutos as câmeras estavam prontas para captar o momento precioso, todos abaixados em meio círculo, de orelha em pé às palavras empolgantes de Frei Pedro, dado por um ator americano, tudo diante do sol a imergir num banho espumoso de nuvens esgarçados e escuridão arrastada.

Quando, mais tarde, chegaram os outros moradores, o diretor não quis contratar ninguém deles. Deve ser lógico, argumentou, que as pessoas não podem ser outras do que na primeira cena filmada.

 

Jesus contara uma parábola semelhante (Mateus, capítulo 25), que nos exorta para sermos sempre prontificados para o Senhor, especialmente para o dia quando ele vier como messias e juiz do mundo. Para dar um novo aspecto à exortação escolheu o conto das dez virgens que esperam ao noivo como os cristãos esperam a vinda de Jesus. Desta matéria Johann Sebastian Bach construiu a impressionante cantata que acabaram a ouvir A., Carlos e o filho dele. A. lembrou-se muito bem da jovem cantora e do barítono sonoro que nos concertos em várias igrejas da França personificavam os dois amantes apaixonados: Cristo Jesus e a noiva, feliz como um Cristão que se sabe unido com o seu Senhor, seja no último dia, seja já agora como aluno e adepto de Jesus e criança renascida de Deus. Hoje seja talvez difícil imaginar a grande decepção das moças rejeitadas, e por isso A. inventou a parábola do diretor do Nordestino. Talvez, se Jesus tivesse vivido no Nordestino, teria contado a parábola desse jeito.

 

 

Escravos

Era um país com grandes contrastes. Havia regiões com guerra civil, fome e miséria, e havia distritos ricos. Mas mesmo ali as pessoas eram infelizes, pois não achavam um cônjuge certo para a vida, usavam drogas, procuravam o divertimento rápido e ligeiro e achavam, contanto, somente um certo atordoamento do grande vazio no seu interior. Caíam em erro fatalmente e amiúde, acharam cônjuges que não combinavam com eles e resolveram muitas coisas de maneiras imperfeitas que criavam cada vez mais problemas.

Vivia lá entre eles um homem rico que estava diferente. Possuía o dom de poder ver e ler os corações e pensamentos das pessoas, e podia ver o futuro. Claro que desta maneira conseguia tudo. Achara para si uma esposa ideal, que era o seu encanto todos os dias. Escolhia para sua empresa somente empregados sinceros e bons, com coração limpo, e tudo lhe prosperava. Seus filhos aproveitavam os dons do pai e aceitavam os conselhos dele, achando assim sempre o caminho certo, esposas e maridos ideais, profissões que lhe eram fonte de contentamento, amigos sem falsidade, etc.

Possuía também escravos, e sendo ele um homem bondoso os tratou como suas crianças, com justiça e carinho, e eles viviam em felicidade. As outras pessoas viam a felicidade cheias de despeito e inveja, porque cansavam-se debalde à procura de felicidade. Certo dia um homem empreendeu uma ideia espontânea. Foi ao homem rico, que possuía os dons sobrenaturais, e perguntou-lhe:

“Se eu fosse escravo do senhor, o senhor me trataria também desta maneira?”

“Pois não.”

“Aceite-me, então, como presente, para eu poder ser seu escravo.”

Quando os outros viam que esse ato trouxe-lhe, de fato, muita felicidade, muitos seguiam esse exemplo e viviam depois muito contentes. Mas a maioria das pessoas arrenegava o que eles faziam, achando que teriam que achar eles mesmos a chave para uma vida melhor. Declaravam que esses “escravos” não seriam felizes, e sim hipócritas, simulando a alegria. Sentindo, todavia, no seu interior por vezes que estes eram verdadeiramente contentes, começaram a odiá-las.

(A quem se tornou filho e escravo, o Senhor protege como uma criança, mas educa-o também, e no caso da obstinação recalcitrante, duradoura e inquebrantável usa até corretivos duros para evitar maiores danos.)

 

Suor

Numa favela de Rio de Janeiro um agente anunciou, que para um bilionário, que estava fazendo uma viagem mundial com seu iate, procuravam-se dez moças mulatas para viajar com ele, além de meninas de outros paises. Além da viagem ganhariam um pagamento extremamente alto e a chance de se tornarem famosas, pois a televisão de diversos países documentaria a viagem. O agente explicou, que o bilionário odiava suor e ficaria com tanto nojo, que jogaria uma menina com cheiro de suor no mar. Higiene absoluta seria necessária.

A viagem começou com centenas de meninas pobres de todo o mundo, que arriscaram a viagem para ganhar riqueza. Já que o bilionário se detinha muito em latitudes tropicais, já nos primeiros dias várias meninas morreram jogadas no mar. As televisoras, sedentas de sensacionalismo, comentaram muito a respeito. Foi conhecido assim, que o bilionário tinha um cachorro, que lhe indicava o menor cheiro de suor.

Uma moça rica nos Estados Unidos condoeu-se muito com o destino dessas garotas pobres. Investindo toda a sua posse ela fez desenvolver às pressas um medicamento que seria injetado nas meninas, que acabaria com qualquer cheiro de suor. Clandestinamente ela abordou o navio do bilionário numa noite e inoculou o medicamento em todas as meninas até a madrugada. Quando o bilionário passeou cedo da manhã pelo navio, seu cachorro latiu furioso e logo pegaram a moça rica dos Estados Unidos, que estava completamente fatigada e suada. Sem mais o bilionário a jogou no mar, onde ela afogou. Apesar de as meninas suarem ainda, nunca mais foram jogadas no mar.

(Assim foi, quando Jesus tirou o fedor de pecados de nós, morrendo por nós em nosso lugar e com nossos pecados. Em outra alegoria muito usada, esse ato foi descrito não como suor, mas como um vestido. Jesus tirou as manchas de nossa roupa e nos deu uma vestimenta branca.

Em nossa parábola o bilionário simboliza Deus, que odeia o pecado, a moça americana simboliza Jesus e nós somos as moças na luta por um lugar melhor.)

 

 

O vinicultor (Uma parábola de Jesus, contada no século XXI)

Um vinicultor rico quis aposentar-se e arrendar a vinha. Para entregar tudo no estado ótimo aos inquilinos, investiu muito dinheiro e mandou reformar os prédios, construiu um novo lagar para espremer os bagos, reformou os muros, etc. Depois alugou a posse e retirou-se a seu casarão na cidade, junto ainda com três empregados: o administrador, o motorista e uma empregada. Depois da safra, que estava farta, os inquilinos não mandaram a parte, que foi combinado como foro do ano. Por isso mandou seu motorista ao vinhedo para receber a sua parte. Mas os inquilinos reagiram ofendidos, a briga conflagrou e eles espancaram o motorista. O dono estava espantado e irado, mas pensou: Será que meu motorista disse alguma coisa que enraiveceu os locatórios? Talvez seja melhor mandar a empregada pedir o aluguel. Ela é uma moça suave e boa, ninguém a maltratará.

Os inquilinos, porém, empulharam o dono por mandar uma empregada e a buliram, violaram e a mandaram de volta ao dono ensanguentada e com as roupas rasgadas. Aí o dono deliberou que seria necessário mandar o próprio administrador. Respeitariam com certeza esse homem erudito e honrado. Embora já muito velho, foi ao vinhedo para indagar por que o foro não foi pago. Os inquilinos, todavia, pegaram também o ancião e o trataram tão mal que morreu. Aí o velho vinicultor ficou muito triste e ponderou: Gostaria de ir para lá pessoalmente, para falar com essas pessoas, mas sou velho e sem motorista.

Chamou então seu único filho, que morava numa cidade perto, e pediu a ele que fosse ao vinhedo. Calculou que respeitassem pelo menos seu filho, porque a família era rica e bem conhecida. Um ataque contra seu filho seria um escândalo enorme. Mas os inquilinos irresponsáveis agrediram-no e mataram-no a golpes e sovas. Alegraram-se ainda: “Agora o dono não tem mais ninguém para molestar-nos; o vinhedo é praticamente já nosso.”

O vinicultor, no entanto, chamou a polícia e ela circundava o vinhedo com dois esquadrões, prendeu todas as pessoas adultas e mandou as crianças para orfanatos.

(Assim Jesus chamou a atenção dos ouvintes ao modo como Deus, muito paciente e longânime, mandava vários profetas, que eram troçados e esculhambados, até que veio a mandar seu próprio filho. Mas mesmo ele foi torturado e morto, e o dono chamou um grande exército contra os moradores insurretos da sua terra, para que estes, finalmente, reconhecessem a sua injúria. A conta de Jesus poderia ocorrer, em nosso tempo de hoje, no sul da França, onde tem extensos vinhedos, ou também no Sul do Brasil:)

 


Uma parábola de Ezequiel

Era uma vez, nos tempos antigos, quando viviam várias tribos em Canaã, a terra que depois seria outorgada aos judeus, que um rapaz da tribo dos amorreus enamorava-se duma moça da tribo dos heteus. Encontravam-se às escondidas na mata, e logo a garota engravidou. Aí ficou com grande medo e quando a gravidez virou visível, refugiou-se na mata. Quando nasceu o neném, a mãe não quis ficar com ele. Também o pai não tinha interesse, quando verificou que era “somente” uma menina. Nem sequer cortaram o cordão do umbigo, e jogaram o bebê desvalido, ainda sujo de sangue, na moita. A mãe retornava à sua tribo inventando uma historieta qualquer.

Pouco depois um garoto a cavalo veio por esse lugar, reparou o neném e cuidou dele. Não podia levá-lo em casa, porque os pais não o permitiriam, mas passava, várias vezes por dia, por lá para levar leite à menina, limpá-la, etc. A criança crescia tornando-se uma pequena e silvestre menina de mata. Com o passar dos tempos conseguia mais e mais suster-se sozinha. O rapaz, por conseguinte, chegava apenas de vez em quando.

Aconteceu que chegou uma vez depois de um lapso de algumas semanas. De repente viu a garota crescida com olhos diferentes. Estava nua como os índios, sem contato com o resto do mundo, e os seus peitos jovens desabrochando como uma flor, eram tão tenros e aliciadores, que o rapaz ficava com um sentimento seco e sufocador na garganta. Levantou a garota para si, no seu cavalo, e a levou consigo. O moço era, pois, um príncipe herdeiro. Seu pai severo morrera, havia pouco, e o príncipe podia levar a moça em casa. No dia da coroação, presenteou-a como noiva a seu povo e ela se tornou sua rainha coroada e honrada.

Quando, todavia, a garota viu a multidão de tantos cavaleiros fortes e bonitos, que frequentavam na corte, sentia uma grande vontade de entregar-se também a esses homens. Em breve o seu dormitório era conhecido como o estúdio duma puta famosa, e porque nunca lhe bastava a quantidade dos cavaleiros, aceitava até soldados simples. Quando ouviu, que homens assírios tinham um rabo muito desenvolvido, angariava também oficiais da Assíria, que se encontravam na corte. Mais tarde convidava, outrossim, egípcios, filisteus, sírios e outros homens para regar sua horta escondida.

Várias vezes o rei detectava a traição da rainha e a vituperou e castigou, mas sempre lhe perdoava quando ela chorava lancinante, suplicando por dó e mostrando arrependimento e contrição. Mas sempre depois pouco voltava à libertinagem despudorada que desonrava e achincalhava o rei corno. Aí o rei ficou com raiva e disse à moça: “Parece que você gosta de viver como uma prostituta para filisteus, egípcios e outros. Por isso eu vou deixá-la com eles.”

Ele a prendeu e vendeu como escrava a um filisteu. Lá, no país dele, tinha que trabalhar muito e sob condições duras e humilhantes. Ela se compungiu e chorava muito. Aí, depois de dois anos, o rei comprou-a de volta, lhe perdoou e a restituía como esposa amada e rainha. A moça estava muito feliz, mas, logo depois, voltou de novo à velha licenciosidade depravada. Aí o rei a vendeu a um comerciante assírio, que a levou como escrava comum à Assíria, onde ela sofria muito. Foi escarmentada várias vezes e chorava muito arrependendo-se. Depois de três anos doía ao rei a mulher esculhambada e ele a comprou, empossando a de novo como esposa real. Mas também desta vez ela não se detinha e veio começando as mesmas coisas imundas, mas quis progredir com mais astúcia. Pediu apoio e abrigo aos deuses, e para ganhar a graça dos deuses com certeza, ofereceu-lhes em sacrifício algumas crianças do rei. Quando o rei ouviu do assassinio sanguinolento e dos adultérios desbragados, sua raiva estava tão terrível que falou à mulher: “Você merece a morte. Porém, já que gosta tanto de abrir as pernas para outros homens de várias nações, eu lhe determino outro destino.”


Vendeu-a a um campo de prisioneiros onde labutavam excessivamente centenas de ladrões, assassinos e outros criminosos. Quando ela chegou, os presos, que provieram de vários países, e os guardas lhe arrancaram os vestidos preciosos e o enfeite primoroso, e a estupraram. Agora ficava nua, todo o dia, como antes na sua infância; mesmo quando fazia outros trabalhos que lhe eram incumbidos não recebia roupas para se proteger. Ela era estuprada assiduamente e ainda escarnecida e empulhada pelos marmanjos boçais.

(Os profetas descreviam cada vez de novo como Deus se esforça para ganhar o amor do seu povo, quase como um ser humano, como, por exemplo, um pai que quer recuperar o amor de um filho perdido, ou como um homem que reafirma seu amor para com sua esposa, aceitando a de novo ainda que ela cometesse adultério. Essa parábola foi contada mais ou menos desse jeito pelo profeta Ezequiel.)

 

A jovem chimpanzé

Era uma vez uma jovem menina chimpanzé que vivia num jardim zoológico. Era muito mais inteligente do que os outros chimpanzés. Um dia apaixonou-se, mas não por um dos seus-semelhantes, mas por um biólogo jovem, que já deparara na inteligência extraordinária da macaca. Através de sua linguagem de acenos sugeriu ao biólogo que a levasse em casa. Por sendo uma boa oportunidade para estudar mais a atitude do chimpanzé, concedeu e ganhou também a permissão do diretor. Também o moço começou a gostar da menina, mas como gostar de um animal de estimação. Por isso ficou espantado, quando a menina lhe acenou que queria mais, que queria amasiar-se. Explicou à menina simiesca a impossibilidade e ela chorou sem parar. Prometeu: “Vou arrancar todos os pelos além dos da cabeça, como uma menina humana, vou aprender a sua língua, vou aprender os seus costumes, andar e comer como vocês, vou fazer cirurgia plástica. Vou aturar tudo porque meu amor para com você é maior.”


“Tá bom”, tornou o moço. “Confio a suas palavras. Mas o que aconteceria com você, se você depois das primeiras lições e operações plásticas perdesse o entusiasmo e quisesse retornar para os seus? Seria impossível viver ainda no zoológico. Neste caso eu teria que te forçar duramente para completar o caminho como o mestre no circo adestra tigres e elefantes.” “Sim”, confirmou a menina. “Quero tornar-me humana e viver com você. Se eu me esquecer disso, por favor, me compila, até a toda força, porque o alvo me importa muito mais do que as tribulações temporárias.”


(Quem quer ser esportista extraordinário deve trabalhar muito para formar corpo e mente, e se ele sozinho não alcançar o alto nível, precisará de um técnico rígido. Também na vida espiritual só chegamos para frente através de muito trabalho, vinculado muitas vezes a sacrifícios e sofrimentos.)


Os dois pastores e os pénaltis


Numa certa cidade do interior coexistiam uma igreja luterana e uma igreja neo-pentecostal. Certa vez combinaram um jogo de futebol, que empatou. Começou a escurecer e todos ficaram tão cansados que eles ficaram de deixar a decisão por pênaltis para outro dia.

O pastor pentecostal aproveitou para treinar os jovens. Ele falou: Antes de chutar perguntem ao Espírito Santo, em qual lado devem dirigir a bola. Quando vem o intuito, chutem cheios de confiança. Os jovens treinaram, não acertaram sempre, e o pastor alegou, que o fracasso seria por falta de fé.

O pastor luterano se preparou muito melhor. Leu vários livros, pesquisou na internet e, na reunião dos jovens, discursou por duas horas sobre todos os detalhes. Disse, por exemplo, com exatidão, que para a bola alcançar o gol em altura de um metro o pé esquerdo no momento do chute com o direito ficaria a dois centímetros atrás da altura do centro da bola, e que o corpo ficaria inclinado para trás 27 graus.

Depois do discurso os jovens encerraram o encontro e foram em casa. No dia dos pênaltis, o pastor decepcionou-se muito, quando os seus jovens, apesar de tanta informação, que teria que estar nas cabeças, levaram por pior.

(Muitas vezes as igrejas tradicionais ensinam teorias bem elaboradas, mas prática do dia a dia seus membros às vezes perdem em fervor e dedicação pelos membros de pequenas igrejas neopentecostais, mesmo se a doutrina delas seja muito simplificada.)


 

Você pode escolher

Viveu um casal remediado, aposentado há alguns anos. Certo dia apareceu um homem, mandado pelo mandachuva do bairro. Talvez ele fosse um droguista forte, mas isso ninguém sabe por certo. Todos, no entanto, sabiam que não faz bem desacatar os chefes locais.

O mandatário dele explicou ao casal que teria que contratar uma sobrinha do manda-chuva como empregada. Detalhou que a empregada teria que ganhar um salário muito alto. Além disso, o casal não poderia mandar nela, mas pelo contrário, seria ela que mandaria, “em prol do casal”, como adicionou.

Apresentou, em seguida, três moças. Todas prometeram cuidar muito bem da casa, do casal, aumentar até o rendimento do casal por certos negócios, que não explicavam, e assim por diante. O casal soube, que eram promessas vãs, porque a moça, uma vez eleita, se tornaria “provedora”, que não precisaria mais obedecer ao casal. Viveria com salário bom, deixando o casal bem empobrecido, não teria obrigação, e talvez ainda chegaria a roubar coisas na casa.

Mas o casal tinha de escolher uma. Será que os olhos, o aspecto ou o modo de falar traíam algo sobre quem roubaria menos, depois? ...

(Escrito 2005, na época das eleições. Nas eleições, no Brasil, o povo tem que escolher um dos candidatos apresentados pelos partidos. O povo não tem o direito de escolher seus próprios candidatos, mas tem que votar em um dos funcionários dos partidos. Fundar um partido novo para eleger desta maneira um candidato independente dos outros partidos é praticamente impossível. Resta ao povo escolher entre os candidatos apresentados aqueles que possivelmente causarão menos prejuízos ao povo. Nisso o povo tem que seguir o intuito; de maneira nenhuma pode-se orientar pelas promessas dos candidatos, já que eles não têm obrigação nenhuma de manter um compromisso.)

 

 

Os dois meninos e a velhinha

Certo dia dois meninos de uns dez anos viram uma velhinha andando a custo com bolsas cheias de compras. Os meninos atravessaram a pista e foram ao encontro da velhinha e ofereceram ajuda. A velhinha aceitou e os meninos pegaram as bolsas e seguiram felizes da vida pra frente. Um dos meninos, que era evangélico, perguntou a seu amigo católico: “Você está sorrindo. O que houve? Por que está sorrindo assim?”

O amigo católico respondeu: “Eu gosto de ajudar, porque muitas vezes se ganha uma coisa, uma bala, um dinheirinho ou uma outra coisa. Mas,” ele continuou, “você parece muito feliz também. Qual é o seu motivo?”

“Bom”, respondeu o menino evangélico. “Quando eu era bem pequeno, precisava de um medicamento muito caro. Meus pais eram pobres, sem condição. Foi essa velhinha que ouviu de meu caso e doou uma boa quantidade de dinheiro para meus pais poderem comprar este medicamento. Por isso sou muito grato a ela e fazer algo para ela é sempre uma grande alegria para mim.”

(A parábola demonstra de uma maneira simplificada as boas obras pelo ângulo de vista católica e evangélica; boas obras para cair em graça de Deus ou boas obras por gratidão pela graça de Deus.)

 

Justificação e boas obras

Vivia um homem bom e bondoso. Ele teve só um filho, e ele amou muito a este filho. O filho adoeceu gravemente, e o homem contratou uma empregada, que cuidou do filho, quando o homem estava no trabalho ou viajando. Ela foi uma moça bem normal, fez o trabalho, mas também não se destacou. Cometeu também vários erros, e quando não havia ninguém por perto, se deitou as vezes no sofá olhando televisão.

Certo dia o filho morreu. O homem chorou muito. Ele era rico, e ele pensara sempre que um dia seu filho seria o herdeiro e viveria bem. Quem herdaria agora a fortuna? Horas antes de morrer o filho pediu ao pai: “Faça a empregada a sua herdeira.” O homem foi para o seu tabelião e mudou o testamento, fazendo da empregada sua herdeira. Ele recebeu uma cópia do testamento, mas não a mostrou à empregada e escondeu-a no seu escritório na empresa.

Certo dia, depois de muita chuva, a empresa do homem inundou, quando ele estava numa viagem. Chamaram a empregada para tirar as coisas do homem do escritório e guardar por enquanto na casa. Quando guardar tudo, ela viu o testamento e leu que ela seria a herdeira. Aí ela ficou envergonhada, porque não tinha feito nada para merecer tal riqueza. Ela não disse nada ao homem, quando ele voltou da viagem, mas desde então trabalhou cheia de dedicação e fez tudo para esse homem, porque ela estava muito alegre e agradecida por sendo escolhida herdeira pelo filho morto desse homem.

(A parábola lembra-nos que não devemos praticar boas obras pensando em uma compensação, seja na vida futura ou já aqui na terra, mas deveríamos agradecer e louvar a Deus e ajudar e alegrar outros seres humanos e até animais, porque somos felizes e gratos pelas bênçãos recebidas por Deus imerecidamente.)

 

A cruz e a cadeira de rodas

Chegou um missionário para pregar em uma igreja pentecostal e falou o seguinte: "Algumas igrejas até hoje têm como símbolo mais importante a cruz. Mas a cruz é um instrumento de suplício; é muito feio, ter um tal símbolo como marca do verdadeiro cristão evangélico. Vou contar uma história, para vocês entenderem:

"Era uma vez um homem que teve um amigo muito bom nos Estados Unidos. O amigo foi acusado de assassino e julgado a morte na cadeira elétrica. Será que você depois da morte do amigo colocaria como lembrança uma pequena cadeira eletrica em um estante na sua casa, ou colocaria umas fotos dela na parede? Certamente não. Por isso também nós não devemos olhar à cruz, mas ao Jesus vitorioso, glorificado eternamente no céu!" Todos aplaudiram gritando aleluia e gloria. Só um homem muito velho e sábio não aplaudiu e depois do culto ele falou para o missionário:

"Você contou só a metade da história, vou te contar a história completa:

Era uma vez um homem que ouviu que seu amigo foi acusado de assassino. Ele sabia, que a acusação era falsa, porque na hora, quando aconteceu o assassino, ele ficou com seu amigo viajando para um sítio. Mas o juiz descartou o testemunho do homem e acreditou em umas testemunhas falsas. Assim o amigo foi condenado à morte na cadeira elétrica. No dia da execução o homem ficou muito triste, mas resolveu estar presente na hora mais difícil de seu amigo. Terminados os preparos, chegou o momento de ligar a corrente elétrica fatal. O homem fechou os olhos e orou. Apertaram o botão, mas nada aconteceu.

"O que foi?" perguntou o juiz.

"Não sei, será que tem um mal contato?"

"Não testaram tudo antes?"

"Testamos, duas vezes, tudo como prescrito."

"Então testem agora tudo de novo, mas sem falta. Não pode ter um erro assim de jeito nenhum."

Os policiais testaram tudo de novo, com apuro. Tudo era pronto, mas quando executaram o condenado, novamente não deu em nada. O juiz ficou furioso, e quando eles acharam afinal de contas o lugar, que tinha causado supostamente o mal contato, renovaram todos os cabos. Testaram tudo diante dos olhos do juiz, e ele ficou satisfeito. Colocaram o condenado de novo em posição. Apertaram o botão mortal, deu um estouro tremendo e a sala ficou escura, porque um curto terrível tinha derrubado todo o sistema elétrico.

O juiz era bem pálido, quando a luz voltou, e ele mandou tirar o condenado da cadeira e explicou: "Uma antiga lei determina, que um condenado, que sobrevive três tentativas de matá-lo, tem que ser liberado. O homem está livre e não pode mais ser acusado do crime."

Aí os dois amigos se abraçaram, e o homem, que testemunhou esse milagre que Deus fez diante de seus olhos, agradeceu a Deus, fez uma foto da cadeira elétrica e colocou-a na sua casa para se lembrar em dias de fraqueza espiritual, que Deus é poderoso e age em nossas vidas através de milagres."

O missionário ficou em silêncio, envergonhado, e nunca mais pregou contra a cruz.

 

A melhor prova que Deus existe

A prova, que Deus existe, é que Deus fala com seus filhos e age na vida deles. Claro, que nem todos os “milagres” são milagres, mas milhares de pessoas já recebiam ajuda irrefutável de Deus. Casos que não podem ser coincidência, por exemplo se Deus anuncia uma coisa que depois acontece com todos os detalhes, ou se Deus salve alguém de uma situação fatal como de uma cidade em chamas por causa de um ataque aéreo mostrando a ele como agir.

Esses exemplos são às vezes tão fortes, que os ateus não sabem mais argumentar e falam, que a pessoa mente ou teve alucinações. Argumento difamador que não pode ser aceito em nenhum debate científico.

O fato de que os ateus reagem com tanta fúria a argumentos torna óbvio que não se trata de uma discussão sobre uma coisa insignificante ou até inexistente, mas sobre algo imenso e importante. Disso podemos deduzir que Deus é muito mais do que uma figura nascida da fantasia humana como Super-hómen, Jove ou Harry Potter. Disso tratam as próximas parábolas e narrativas.

 


O ateu e o macaquinho


Um ateu é como uma criança de 3 anos, que não consegue enxergar um objeto longe ou escondido. Certa vez vi um macaquinho mico-dourado numa arvore e mostrei às crianças numa creche, onde busquei um menino de 3 anos de um amigo. Este não conseguiu ver o macaquinho e alguns outros, que já acharam o macaquinho, até riram dele, porque ele gritou o tempo todo “Cadê, cadê?”.

Aí ele ficou com raiva e em casa ele reclamou com meu amigo que eu tivesse inventado um macaquinho. Ele contou isso várias vezes, e assim ainda hoje se lembra desse dia. Ele continua insistindo em que o macaquinho era uma invenção minha e que as outras crianças caíram nisso. Ele fala que o mico dourado é extinto no Brasil.

Tão emburrecidos são também os ateus. Eles não enxergam Deus, ficam com raiva e falam que Deus não existe, embora que tenha tantas testemunhas, que o conhecem por experiências pessoais, milagres e mais.

 


O ateu e a Pomerânia

 

Certa vez dei uma palestra em uma vila brasileira com muitos descendentes de imigrantes pomeranos. Pomeranos são uma das mais ou menos vinte tribos alemãs, que se reuniram antigamente e fundaram a Alemanha. A região deles se chama Pomerânia.

Muitos pomeranos no Brasil acreditam, que a Pomerânia não existe mais, e meu anfitrião me mostrou um livro, onde o autor escreve, que a Pomerânia foi extinta. Meu anfitrião conhece o autor um pouco, e contou, que ele escreveu o livro, embora que nunca estivesse na Alemanha.

“Pois é”, falei. “Eu sou da Alemanha. E já fiz muitas viagens para a Pomerânia, assim como meus pais e vários amigos. Posso garantir, então, que a Pomerânia existe.”

Meu anfitrião e outras pessoas de lá, que me conheceram durante a minha passagem nessa vila, acreditam em mim. Mas pode ser que tem pessoas que acreditam no autor desse livro. Talvez eles pensem, que eu estava mentindo para me fazer de importante com uma mensagem diferente, ou queria enganar o povo para depois tirar um aproveito. Quem sabe alguém me paga para difundir mentiras sobre a Pomerânia. Pode ser também, que eu mesmo acredito em minhas palavras e me enganei a mim mesmo. Talvez passasse por uma paisagem que tinha uma semelhança com a Pomerânia, ou sonhei de tal viagem, e depois achei que já estive na Pomerânia. Eu seria então simplesmente uma vítima de alucinações, desejos, sonhos ou fenômenos psicológicos. Igualmente meus pais, minha esposa e amigos poderiam ser afetados por alucinações e outras perturbações, ou mentem porque têm interesses financeiros.

Exatamente o mesmo acontece se eu conto de Deus. Muitos acreditam, que Deus não existe, e um colega me mostrou um livro, onde o autor escreve, que Deus não existe. Ele conhece o autor um pouco, e contou, que ele escreveu o livro, embora que nunca tivesse uma experiência religiosa como um encontro com Deus ou um verdadeiro milagre.

“Pois é”, falei. “Eu sou cristão. E já fiz muitas experiências pessoais com Deus, assim como meus pais e vários amigos. Posso garantir, então, que Deus existe.”

Meu colega e outras pessoas, que me conhecem, acreditam em mim. Mas pode ser que tem pessoas que acreditam no autor desse livro. Talvez eles pensem, que eu estou mentindo para me fazer de importante com uma mensagem diferente, ou queria enganar o povo para depois tirar um aproveito. Quem sabe alguém me paga para difundir mentiras sobre Deus. Pode ser também, que eu mesmo acredito em minhas palavras e me enganei a mim mesmo. Talvez passasse por uma experiência que teve uma semelhança com coisas sobrenaturais, ou sonhei de tais coisas, e depois achei que seria verdade. Eu seria então simplesmente uma vítima de alucinações, desejos, sonhos ou fenômenos psicológicos. Igualmente meus pais, esposa, sogros e amigos poderiam ser afetados por alucinações e outras perturbações, ou mentem porque têm interesses financeiros.

 

 

Por que o homem foi escolhido como cabeça da família, e não a mulher?

Depois de serem expulsos do paraíso, Adão e Eva começaram a enfrentar as dificuldades da vida, discutiam e às vezes brigavam. Os dois apelaram a Deus para ajudar. Aí Deus reuniu os dois e falou, que seria melhor determinar um líder da família, sobretudo porque depois de pouco teriam filhos adultos, e sempre precisar-se-ia de liderança.

“Adão, você é o mais velho, já que te criei primeiro. Você quer ser o líder da família?”

Adão pensou e respondeu: “Agradeço muito, mas acho que é muita responsabilidade. Não gosto muito de mandar em cima das pessoas, quero que elas façam as coisas certas porque entendem, que isso é o caminho melhor. Acho que não queria ser o líder oficial da família.”

Deus falou: “Que pena, Adão. Mas você, Eva, você poderia liderar a família?”

“Claro que sim. Gosto muito de mandar. Acho que nasci para isso. Pode confiar em mim, ó Deus, porque vou mandar muito bem. Como já disse: gosto de mandar.”

Deus respondeu: “Já imaginei isso. Mas justamente por isso não quero que você seja a cabeça da família. Vou obrigar o Adão para assumir o papel.”

 

 

O ateu e as piranhas

“Um ateu evidentemente nunca teve uma experiência sobrenatural com Deus. Mas ele deve ter amigos ou parentes e sabe de pessoas famosas, que relatam experiências com Deus, incluindo todos os relatos na própria Bíblia. Por que ele não acredita neles? Afinal de contas ele também acredita neles, se eles relatam outros fatos.”

“Bom, também não entendi isso até me lembrar de meu vizinho. Ele namorou com várias meninas e mulheres, vivia com várias delas, mas sempre foi abandonado depois de um tempo. Não sei, o que acontece em casa deles, mas acho que ele simplesmente não sabe escolher as mulheres. Ele arranja mulheres em baladas ou na rua, enche-as com dinheiro, mas depois elas enjoam dele e caem fora. Agora ele não quer admitir que ele faz algo errado ou tem simplesmente muito azar. Segundo ele todas as mulheres são falsas e querem só sugar os homens. Se um homem lhe fala, que a sua esposa é dócil e boa, então ele responde que um dia vai ainda perceber a falsidade dela. Ele não foi beneficiado em conhecer o verdadeiro amor, por isso ele prefere espalhar a opinião que o verdadeiro amor nem existe. Tem muitos homens que falam o mesmo, e tem mulheres, que falam que todos os homens são frios e rudes e maltratam mulheres, porque eles não arranjaram um homem bom.”

“O que essa história tem a ver com os ateus?”

“Não percebeu? Os ateus também são assim como esse homem. Eles ainda não tiveram o privilégio de conhecer a Deus, e por isso eles preferem falar que Deus não existe.”

“Por que eles preferem falar assim?”

“Isso é psicologia. Se o homem, que ainda não conheceu o verdadeiro amor, analisasse friamente a sua situação, poderia chegar à conclusão, que ele faz algo errado. E ele poderia se sentir mal ou criar inveja às pessoas, que conhecem o verdadeiro amor, e poderia se até sentir inferior. Por isso ele foge nessa ideia, que o verdadeiro amor não existe.”

“Agora entendo. O ateu faz o mesmo. Se uma pessoa, que ainda não conheceu o verdadeiro Deus, analisasse friamente a sua situação, poderia chegar à conclusão, que ele faz algo errado. E ele poderia se sentir mal ou criar inveja às pessoas, que conhecem o Deus verdadeiro, e poderia se até sentir inferior. Por isso ele foge nessa ideia, que o Deus verdadeiro não existe.”

 

 

O ateu e o Papai Noel

Uma das maiores provas da existência de Deus é o próprio comportamento dos ateus.

Pensa em uma coisa que não existe, mas de que muita gente alega, que exista, como o Papai Noel. Nesse caso todos falam numa boa sobre o Papai Noel, levando na brincadeira, sem ficar de raiva.

Uma vez eu conheci uma criança, que falou que possui um dinossauro. Ela levou os amigos e também adultos para o quintal e mostrou o dinossauro, que só existia na fantasia dela, e fez movimentos como dar comida ou carinho. Os outros ajudavam, deram também comida e carinho e falavam com o dinossauro. Ninguém ficou com raiva.

Eu conheço outra criança, que sempre reclama, se os adultos esquecem a oração de mesa. Ele lembra os pais para orarem e pede para, se possível, todo mundo orar. Nesse caso os adultos, que não acreditam em Deus ou vivem brigados com Deus não levam isso na brincadeira como com coisas inventadas como o Papai Noel ou o dinossauro. Eles inventam pretextos e fogem do almoço para não precisarem estar presentes na oração, porque eles sentem muito bem a força de Deus e têm medo disso. Eles fazem, no dia a dia, de tudo para suprimir esse sentimento, mas não conseguem aguentar facilmente uma situação dessas. Através do comportamento deles vemos, que Deus é real.

 

Note: Coisas reais se discute com fervor. As pessoas ficam até com raiva. Exemplos: Genocídios. Os turcos negam o genocídio aos armênios. Se você fala a um turco, que você ouviu falar, que eles mataram milhões de armênios incluindo bebês, e antes ainda estupraram as meninas, ele vai ficar furioso. Se você inventa, porém, uma mentira como que você teria ouvido que os turcos não sabem dirigir ou são todos homossexuais, ele vai somente rir de você ou mostrar, se muito, uma raiva mais moderada.

O mesmo acontece se você pergunta nazistas antigos sobre o genocídio aos judeus, ou se você pergunta judeus a respeito. Os nazistas negam o genocídio aos judeus, mas pela emoção com que eles reagem você reconhece logo, que você tocou em uma verdade. Se você inventa um fato, por mais nojento que seja, por exemplo que Hitler teria transado com a cachorra dele, o nazista vai ficar muito mais relaxado.

 

Se Deus não existisse, não existiria um movimento mundial para combatê-lo. Vejam só:

Não existe um movimento deles que não acreditam no Papai Noel,

não existe um movimento daqueles que não acreditam na reencarnação,

não existe um movimento daqueles que não acreditam em bruxas,

não existe um movimento daqueles que não acreditam em horoscópios

não existe um movimento daqueles que não acreditam nas lendas de Homero.

 

Mas existe um movimento forte, organizado e sanguinolento daqueles que não acreditam na existência de Deus. Ninguém, ao que se sabe, foi morto porque ele acredita no Papai Noel, ou em buracos negros, mas já mais de 50 milhões de pessoas foram mortas simplesmente porque eles acreditaram em Deus.

Será que tudo isso seria necessário, se Deus fosse simplesmente uma coisa inexistente, produto de fantasia de pessoas entusiastas ou doidas? Se um adulto acredita no Papai Noel, nem no comunismo, nem na ditadura de Hitler bateu na prisão. Se alguém defende, que também animais têm uma alma, ninguém se importa.

Mas se alguém descobre, que Deus existe, aí os ateus se comportam como um serviço secreto poderoso, quando alguém descobre um segredo dele como, por exemplo, uma arma nova e superpoderosa. Se essa arma não existisse e fosse só a invenção de um escritor ou outro mentiroso, ninguém do serviço secreto perseguiria essa pessoa. Mas justamente se ela descobriu a verdade ela é perseguida e o serviço secreto faz de tudo para convencer o mundo, de que essa arma não existe, mas figura uma mera fantasia dessa pessoa.

 

Analisando esse comportamento humano, um observador neutro pode facilmente descobrir, que Deus deve existir, porque os ateus fazem tanta questão do contrário.

 

A igreja e a academia de malhação

Certa vez encontrei um jovem, que antes cantou no meu coral e participou do louvor, mas ultimamente desapareceu. Quando conversamos ele disse que não quer mais nada com a igreja. Ele não conseguira colocar as ideias dele como melhorar o louvor em prática, e, além disso, a igreja não lhe dá nada. Poderia inclusive fazer leitura bíblica também em casa, não precisaria de igreja.

Aí mudei do tema e perguntei se ele ainda faz academia. Ele falou de sim e eu continuei:

“Nunca passou na sua cabeça que você poderia também fazer exercícios em sua casa? Talvez não todos, mas um monte de exercícios poderia improvisar em casa para treinar os seus músculos.”

“Mas primeiramente na academia tenho mais opções, ela tem melhores condições, e, além disso, tem os técnicos.”

“Mas os técnicos às vezes não têm muita instrução. Se você malhar em casa, pode pesquisar em livros dos melhores esportistas e na internet.”

“Mas em casa não fico motivado. Gosto de fazer a malhação junto com colegas.”

“E você acha tudo uma maravilha na academia? Ou tem algumas coisas, que você mudaria e melhoraria, se pudesse?”

“Claro, tem sempre algo que poderia ser melhorado, mas não sou o dono... tenho que aceitar o estúdio assim como ele é.”

“Então você está disposto para continuar com a malhação na academia, apesar de tudo?”

“Com certeza.”

“Pois é, e isso tudo vale também para a igreja.

“Como assim?”

Falei: “Você pode ler a palavra de Deus, orar, louvar e cultuar a Deus muito bem em sua casa, mas na igreja você tem mais opções, eles têm melhores condições, e além disso tem os pastores e outros funcionários. Claro que eles também não sabem tudo, e você poderia em casa estudar livros e pesquisar na internet escritas dos melhores teólogos. Mas dificilmente alguém tem tanto ânimo para fazer tudo isso em casa, afinal de contas fica muito mais animado junto com colegas e amigos na igreja. Claro que a igreja tem imperfeições e você às vezes queria mudar algo, mas não todos têm a mesma opinião, e por isso a gente tem que aceitar as imperfeições. Apesar das imperfeições você deve também ter a certeza de continuar com os exercícios espirituais na igreja.”

 

 

Casamento entre cristão e não cristão

Se o marido é católico praticante e a esposa evangélica, pode ser que ele vai pra missa e ela vai pra culto sozinha, ou eles vão pela manhã pra missa e à noite pra culto, o que seria mais bonito para um casal, mas um caso raro. Se ela sempre tem que ir sozinha, não vai ser fácil, porque em fases de relaxamento espiritual um deve segurar o outro.

Se ele não é de igreja nenhuma, não devem pensar em casar. Se a menina testemunha que Jesus é real, ajuda, ouve as orações e abençoa as pessoas com muitas coisas, e ele não acredita nisso, ela é para ele uma mentirosa ou uma pessoa que tem alucinações. Imagine se fosse outra coisa que ela conta, por exemplo se ela contasse que o bisavó dela na Europa foi um ministro do governo, mas ele não acredita nisso. Se ele acha que ela é mentirosa, não deve casar com ela. Seria um absurdo. E nem ela com alguém que a desconsidera desse jeito.

 

  

Um espírito, três corpos?

“Acho que muitas coisas do cristianismo são boas, mas de jeito nenhum entendo essa coisa da trindade, um Deus que de repente é três deuses...”

“Um Deus e três pessoas.”

“Mas isso não dá para entender. Não sei como as pessoas acreditam em tal coisa, que nem dá pra entender.”

“Depois se fala mais sobre isso, porque eu quero te contar uma coisa muito interessante. Uma coisa sobrenatural, mas bem diferente. Gostaria saber se você acha que é verdade.”

“Conta.”

“Você já deve ter ouvido que em alguns países acontece, que um espírito ou alma de uma pessoa, que morreu, em certas circunstâncias continua na terra. Já que ele tem saudade de um corpo, ele invade às vezes o corpo de outra pessoa, como um demônio, e submete a alma dela até ele virar dono do corpo. A outra alma fica no corpo, mas não pode mais fazer nada, ou é expulsa e fica errando sem corpo. A pessoa vira totalmente estranha e os amigos reparam a mudança radical, como se fosse outra pessoa.”

“Já ouvi de tais casos. Na verdade, é realmente uma outra pessoa, só o corpo exterior continua o mesmo. Mas me conta a história.”

“Imagina, um guru velho da Índia, que é espiritualmente muito forte, se encantou com uma jovem. Já que ela não queria nada com ele, o guru meditou profundamente, saiu do corpo dele, voou para a jovem, invadiu o corpo dela e submeteu-o. Andou com o corpo dela para a sua casa, tirou as roupas e se deitou na cama dele. Voltou para o corpo dele, que estava como em desmaio nesse meio tempo, e teve relações com ela.”

“Que velho safado.”

“Quando ele voltou para seu corpo, a alma da jovem se recuperou, retomou posse do corpo e animou o corpo para fugir do guru. Mas este reparou nisso e invadiu de novo o corpo dela. Meditou bastante e com o tempo ele descobriu como podia possuir os dois corpos juntos. Expulsou a alma da jovem e ficou com os dois corpos.”

“Que coisa.”

“E imagina, o velho gostou tanto de sua descoberta, que fez a mesma coisa com outra jovem. Hoje ele possui três corpos, duas jovens e um velhinho. Tudo com um espírito, que está dentro desses três corpos.”

“Mas ele consegue dividir a alma ou é uma alma presente em vários lugares ao mesmo tempo?”

“Não sei. Só sei o que escreveram sobre o caso.”

“Mas eu não acredito em tais coisas.”

“Cada um tem a liberdade de acreditar o que ele quer. Mas provavelmente você nem entendeu essa história.”

“Não, entendi perfeitamente, só acho que não é verdade.”

“Mas como você pode entender se tiver três corpos, mas uma só alma. É muito complicado para entender.”

“Não sei por que você acha isso complicado. É muito fácil.”

“Bom, se você acha que é muito fácil entender um caso, em que uma alma possui três corpos, então não entendo as suas dificuldades de entender, que um Deus pode ter três pessoas. Eu também não sei se ele se divide ou é presente na inteira em todos os corpos pela onipresença dele. Só posso contar o que escreveram sobre o caso.”

 

 

Deus é luz (Deus, a luz e a trindade)

Ainda hoje a luz é um, fenômeno inexplicável. Em alguns testes parece que consiste de pequenas partículas que os cientistas chamam de fótons. Quando batem em algo o ímpeto dos fótons pode mexer com o objeto atingido. Aproveita-se do impacto dos fótons nos radiômetros de Crookes, pequenos moinhos de luz, que muitas pessoas têm em casa, o moinho roda pelo ímpeto dos fótons batendo contra as asinhas.

Mas em outros contextos ou testes a luz aparece como uma onda, mas ondas não tem massa e não conseguiriam surtir um efeito como impelir um moinho. E em outros testes a luz parece ser uma corda vibrante como revela a teoria das cordas ou teoria das supercordas.

Segundo imaginação humana a luz só pode ser uma coisa, não várias coisas ao mesmo tempo. (Por exemplo, a Arábia Saudita pertence para a Ásia ou a África? Alguém poderia duvidar, mas certamente só uma das alternativas é certa.) Por isso havia várias tentativas de inventar uma teoria, que abrangeria e reuniria as três aparições da luz, mas parece impossível, pelo menos para nosso ideário humano. Temos que viver com o fato de que a luz é três coisas de vez. Para nós é impossível sermos três coisas ao mesmo tempo, mas aparentemente é possível para a luz.

Claro que um homem pode ser ao mesmo tempo engenheiro, pai e marido, ou um objeto pode ser cama e sofá, mas são coisas, que combinam. Trata se do mesmo objeto, usado às vezes como cama, outras vezes como sofá, ou a mesma pessoa com as mesmas qualidades. O engenheiro tem a mesma cabeça, as mesmas pernas e a mesma barriga como o pai e marido.

As três formas ou aparições da luz, pelo contrário, são completamente diferentes e não combinam, já que uma onda não tem massa. Na física uma onda não é uma certa quantidade de água ou de outra matéria, mas é somente o movimento, independente se a matéria seja água ou óleo ou o ar ou nada. (Ondas eletromagnéticas movimentam-se também pelo nada, por exemplo, são transmitidos pelo cosmo, de um planeta para o outro. Assim recebemos fotografias do planeta Marte e de outros planetas e luas.) Por isso uma onda jamais pode ser também uma partícula. Seria como uma pedra ser ao mesmo tempo algo sem matéria como o amor ou a liberdade ou o vermelho.

Assim como para com a luz também não conseguimos entender com nosso pensar limitado, como Deus pode ser uma trindade, abrangendo três pessoas, embora que seja um só Deus. Mas assim como a luz aparece para nós às vezes como partícula pequena, outras vezes como onda ou corda, Deus aparece como Deus, que é o Criador e se oferece para ser nosso pai, como Jesus, que se oferece para ser nosso irmão, e como Espírito Santo, que seja o nosso consolador e guia mental.

 

Os ateus e o professor de sociologia da Alemanha

 

Era uma vez um professor de sociologia alemão que fez férias no Rio de Janeiro. Ele era muito culto, teve dois doutorados e deu aula em uma universidade bem reputada. Ele queria aproveitar a sua estadia no Rio também para conhecer os famosos morros, que alguns são tão famigerados que passam nas notícias do mundo inteiro. Como sociólogo teve interesse de conhecer como as pessoas vivem lá e como os traficantes agem ou até governam aí.

Quando puxou informações na recepção do hotel, foi advertido para não andar como turista em um morro desses. O professor pensou: “Puxa, como essas pessoas simples têm preconceitos. Qual traficante teria interesse em me matar? Nem conheço a ninguém aqui.”

Então ele pediu a um taxista que o levasse a um morro. O taxista também achou a ideia do professor muito perigosa, e o professor se convenceu ainda mais, que muitos brasileiros são muito preconceituosos. O taxista deixou-o na periferia do morro, se recusando de entrar, porque segundo ele dentro só podem circular certos táxis que tem permissão dos traficantes. O professor perguntou ao taxista, de onde ele teria essa informação, e ele respondeu que muitos sabem disso porque é falado de um pra outro. O professor explicou ao taxista, que isso não é uma base suficiente para afirmar algo. Ele, ao contrário, teria lido livros de sociólogos bem reputados da Alemanha, Inglaterra e Suécia, que escrevem sobre traficantes e o dia em dia em favelas, e que o traficante não atua como um doido, mas segue a um sistema lógico. E se um deles atacasse um turista alemão, seria fora da lógica, porque não traria vantagem nenhuma ao traficante. O professor saiu do taxi e foi a pé. No outro dia saiu nas notícias, que um turista alemão foi morto em uma favela do Rio de Janeiro.

Era uma vez um homem muito inteligente. Era professor de universidade, teve dois doutorados e queria explicar como o mundo é. Quando as pessoas repararam que ele explicava tudo sem mencionar a Deus, perguntaram-no e ele explicou que Deus é uma invenção humana, porque a Bíblia é inventada como provam vários erros dela. Disse que vive há anos sem acreditar em Deus e se dá muito bem.

Um taxista brasileiro disse-lhe que seria muito perigoso viver assim, porque poderia morrer e perder a vida eterna, e o professor se convenceu ainda mais, que muitos brasileiros são muito preconceituosos e supersticiosos. O professor perguntou ao taxista, de onde ele teria essa informação, e ele respondeu que muitos sabem disso porque é falado de um pra outro. Além disso já foi muito abençoado na vida dele por Deus e conhece muita gente que testemunha o mesmo. O professor explicou ao taxista, que isso não é uma base suficiente para afirmar algo. Ele, ao contrário, teria lido livros de sociólogos, psicólogos e outros cientistas bem reputados da Alemanha, Inglaterra e Suécia, que mostram que Deus não existe, e que escrevem sobre crentes e o dia a dia deles, e que o crente não conhece essas descobertas científicas, mas age sem inteligência. O professor saiu do taxi e foi a pé. Um dia ele morrerá e irá ao inferno, porque ele desvalorizou a sabedoria dos outros, mesmo que fossem pessoas sem estudo. A não ser, que Deus, na grande misericórdia, faz um milagre para dar-lhe mais uma chance de refletir melhor e corrigir sua opinião:

Quem sabe o professor tem um parente crente, e um dia a filha dele some. Quando ele anda para a polícia e passa um prédio alto, ele recebe o aviso como se fosse uma voz falando no cérebro dele para entrar. O porteiro pergunta para onde ele quer, e não conhecendo a ninguém, ele chuta e fala “Para Pedro”.

O porteiro responde: “Ah, Pedro Oliveira, sei, ele disse que viria um homem. Décimo primeiro andar, apartamento 1108.”

O homem sobe, mas antes de poder apertar a campainha, ele ouve ruídos de dentro de um apartamento, e reconhece a voz angustiada de sua filha. Aí fica com medo e chama a polícia. A polícia ajuda, e assim ele acha a sua filha, que foi levada por um malandro sob pretextos e promessas falsas. Ele é inclusive procurado por outros crimes, e a polícia o prende e a filha é feliz de poder voltar para casa.

Não sei, talvez Deus tem piedade desse professor e faz um milagre desse jeito, para o professor ouvir o relato de seu amigo e se convencer, que a fé não é uma invenção, mas é a resposta para explicar o sobrenatural que existe neste mundo. Mas, pensando bem, é também possível, que Deus até faz tal milagre para dar mais uma chance ao professor, mas este responderá: “Isso não é milagre, é tudo coincidência e psicologia.”

 

 

O ateísmo e o Mal de Alzheimer

“Deus é o grande fator desconhecido na minha vida. Se soubesse, que ele exista, comportaria me assim como dizem que ele quer que os humanos se comportem. Se ele não existir, porém, iria andar consequentemente por caminhos diferentes. O ruim é, que não se tem certeza nem de um nem de outro.”

“Você não tem certeza? Por que?”

“É evide
nte que não se pode ter certeza. Eu nunca vi a Deus. Nem senti nem ouvi.”

“Mas deve ter amigos e conhecer muitas pessoas que ouviram ou sentiram.”

“E eu vou confiar neles?”

“Você pensa seriamente, que eles mentem?”

“Talvez nem mintam conscientemente, mas são vítimas de alucinação, psicologia e sentimentos melindrosos.”

“Você ainda ajuda a sua tia, que tem o Mal de Alzheimer, para comprar medicamentos?”

“Claro que sim, o que tem a ver?”

“Olha, até agora ninguém viu nem ouviu o Mal de Alzheimer. Você pessoalmente nem o sentiu. Só alguns conhecidos seus ou outras pessoas sentiam a doença e dos testemunhos deles você sabe da doença. Quem sabe, a doença nem existe, porque os sintomas são meros efeitos de alucinação, psicologia e sentimentos melindrosos. Não deveria gastar seu dinheiro comprando medicamentos por uma doença, que, ao que parece, nem existe.”

“Que bobagem. As pessoas que contam dessa doença, são pessoas normais e não doentes mentais. Confio neles.”

“Pois é, e as pessoas, que contam e testemunham de Deus, são também pessoas normais e não doentes mentais. Pode confiar neles.”

  

O ateísmo e o raio globular

Um tipo de relâmpago muito raro é o raio globular, um relâmpago esférico que consiste numa descarga elétrica luminosa em forma circular. O fenômeno ainda não foi totalmente explicado pela ciência, mas presume-se que a descarga tem origem na atmosfera, eventualmente desprendendo-se de uma nuvem, atingindo depois o solo e desaparecendo em poucos instantes. O raio globular pula como uma bola de futebol feito de fogo, mas de preferência não para o chão, mas em objetos elevados como estacas, muros ou casas. Ele pode passar por objetos e matar pessoas.

Nunca vi um raio globular, somente minha mãe já viu um. Também conheço uma outra mulher, que já viu um. Acredito na existência de raios globulares, apesar da escassez de testemunhas, porque confio em minha mãe e acho que ela não teria um motivo para inventar uma tal coisa.

Quanto mais uma pessoa, que ainda não conheceu, viu ou sentiu a Deus, deve acreditar em sua mãe, pai, amigo ou outra testemunha, já que ele sabe, que existem muitas testemunhas de Deus.


Anos depois, em 2010, uma pessoa conseguiu ocasionalmente filmar um raio globular, que aparece nesse video no minuto 3.10 ( https://youtu.be/e9QmqIO_ZH8 )

 

O ateísmo, os nazistas e o comunismo

Recentemente li no facebook a teoria que o mundo seria melhor se todos fossem ateístas. Quem mandou-me a mensagem foi um jovem brasileiro que certamente nunca vivia em um mundo ateísta.


Refleti um pouco e admirei tamanha ignorância. Porque o ateísmo já foi implantado em muitos países, sobretudo pelo nazismo (Alemanha, 1933 – 1945, 20 milhões de mortos, torturas, estupros etc.) e pelo comunismo (1917 até hoje, mais de 30 milhões de mortos, possivelmente mais de 60 milhões, torturas, estupros, etc.).

Quando lembrei desses fatos em uma resposta ao artigo, o jovem brasileiro alegou que os comunistas nunca proibiram a religião e o Hitler foi, segundo ele, crente. Agora fiquei ainda mais surpreendido. Será que ele conheceu o Hitler? Será que ele já viveu em um país comunista?

A resposta é negativa. Ele fala simplesmente o que ele acha por bem e conveniente com sua fé ateísta. Não se interessa por argumentos científicos e empíricos como testemunhos.

Eu posso garantir que em países comunistas não existe liberdade religiosa. Na Coreia do Norte existe até hoje perseguição acirrada. No antigo bloco comunista teve épocas com perseguições que levaram milhares pastores, padres e outros cristãos, mas também budistas e membros de outras religiões para morte e prisão, mas foram exceções. Na maioria dos anos em que os comunistas governavam a pressão era menos pesada. Cristãos não podiam estudar (por falta de uma nota boa no desempenho social, já que eles frequentaram cultos e grupos de igrejas em vez de glorificar somente o comunismo.) Karl Marx chamou a religião de “ópio para o povo”. Os governos comunistas esperavam na maioria das vezes que o cristianismo seria extinto em poucos anos sob a pressão, por isso não seria necessário matar todos os cristãos e outros religiosos.

Eu conheço essa pressão pessoalmente, e alguns de meus parentes e amigos foram vítimas dessa perseguição. Quem não quiser acreditar em mim mas prefere fazer a sua própria experiência pode viajar ao último país comunista, a Coreia do Norte, e celebrar um culto ou distribuir Bíblias ou falar de Jesus. Talvez nunca mais ouviremos de tal pessoa, mas ela mesma, pelo menos, vai chegar a saber, o que os comunistas fazem com pessoas crentes.

O nazismo, por sua vez, não aceitou religião nenhuma, ao contrário do fascismo na Itália, Espanha e certos outros países. Porém, o nazismo era um movimento novo e dentro dele teve muitas pessoas, e em tão poucos anos Hitler não conseguiu passar a todos a mesma fé. Himmler, por exemplo, cultuava um tipo de ocultismo estranho, e muitos cristãos, que viraram nazistas sob pressão ou enganados pela retórica de Hitler ou obcecados pelos sucessos dele queriam uma aproximação entre o cristianismo e o nazismo; eles adaptaram-se em certos aspectos ao nazismo na esperança, que também os líderes nazistas mudassem um pouco a sua posição, amenizando sua radicalidade e seu ódio a certos grupos, aproximando-se aos cristãos conservadores.

Para tudo isso o próprio Hitler só teve desdém. Os jovens do partido não aprendiam mais o Pai nosso, mas bajulações que pareciam até preces ao “Führer” Hitler. As reuniões deles foram colocadas na hora do catecismo para impedir os jovens de participar do ensino das igrejas. Milhares de pastores e padres e outros religiosos foram presos. Hitler evitou cultos com muito mais consequência do que os políticos ateus tipo Dilma, que visitava cultos, quando lhe parecia conveniente, jamais orou e também não venerou os deuses germânicos, como alguns pensam. Isso não é especulação, porque existem pessoas que viviam no búnquer de Hitler e sabiam de tudo sobre seus costumes. Além disso muitos outros conheciam a ele pessoalmente, e ele nunca deixou dúvidas sobre seu desdém das religiões, sobretudo do cristianismo, que lhe era muito parecido com o judaísmo, seu primeiro e principal alvo de ódio e perseguição. Os neonazistas na Alemanha seguem essa linha até hoje. Praticamente ninguém deles frequenta igrejas ou lê a Bíblia ou ora.

Entre os últimos que falavam com ele estava também uma parenta longínqua minha, Hanna Reitsch, pilota famosa que sobrevoou 5 mil tanques russos com um avião improvisado de madeira e lona depois de o Hitler perder sua força aérea, para salvar o Hitler de Berlim, que na época já foi cercado pelos russos. Outros que conheço pessoalmente como o sucessor de Hitler Karl Dönitz confirmaram o mesmo. Outros parentes e amigos foram mortos, minha avó foi estuprada pelas tropas russas que invadiram a Alemanha na guerra brutal entre os nazistas e comunistas, e quase todos perderam muito, tudo por causa dos erros de Hitler.

Mas não adianta ser testemunha nisso, porque a maioria dos ateus não respeitam testemunhas nem testemunhos e só acreditam no que lhes convém. Essa atitude faz com que eles também não aceitam a existência de um Deus, embora que milhões de pessoas testemunhem, e muitos deles têm experiências próprias. Eles simplesmente falam que as testemunhas mentem ou se enganam ou sofrem de fantasias doentias. Por isso, em países dominados pelo ateísmo como os mencionados em cima, testemunhas que testemunham de suas experiências sobrenaturais ou contam do amor de Deus são tratados por psiquiatras, além de serem presos e torturados.

Fontes para mais estudos:

http://www.nzz.ch/hitlers-religion-1.586888

http://www.gutefrage.net/frage/wie-stand-adolf-hitler-zu-den-christen--evangelische--katholiken

http://www.welt.de/print-welt/article365637/Ein-Diener-Satans.html entre outros

 


As bactérias e o ateu

Certa vez o médico Valtair Steen visitou a casa de uma menina doente e viu a cozinha escura, sem janela e com uma pia em grande parte de concreto e madeira. Ele reparou a falta de limpeza e orientou que teria milhões de bactérias fervilhando ao redor da pia e que a senhora, mãe da menina doente, deveria ter o maior cuidado com a limpeza e higiene neste lugar. A senhora, constrangida, pôs os óculos e disse: “Mesmo de óculos não vejo nada. Será que o senhor tem olhos tanto melhores?”

O médico sorriu e disse: “Também eu não vejo as bactérias. Mas colegas, que trabalham nesta área de higiene falam que, em geral, ao redor das pias na cozinha concentram-se muitas bactérias.”

“Mas o senhor acredita em tudo o que os outros falam, mesmo se nunca vê esses bichos?”

“Bom, não acredito em tudo. Mas quando fiz faculdade já vi bactérias pelo microscópio, e se um homem de confiança me fala, que descobriu já bactérias em muitas pias, não tem razão para não acreditar nele, né.”

“Será mesmo?”

“É mesmo assim. É a mesma lógica por que sabemos que Deus está presente. Agora não o vemos nem ouvimos nem sentimos. Mas talvez já em outro momento o sentimos ou ouvimos. E mesmo se jamais tivéssemos tido uma experiência própria com Deus, acreditaríamos em homens e mulheres de confiança, que têm tais experiências e confirmam que Deus está sempre presente. Seria muito estúpido alguém em tal situação negar a presença ou até a existência de Deus. Pela mesma razão também devemos conformarmo-nos com o fato de que sua pia deve estar empestada de muitas bactérias e aplicar uma limpeza cuidadosa e aplicar cloro.”

 

 

Vasco, o filho fraquinho e o ateu

Quando o Vasco começou mais uma vez a ficar fraco e descer para a segundona, um primo da minha esposa perdeu a fé nele, tirou as fotos do time do guarda-roupa dele e não assistiu mais aos jogos. Quando os amigos, sobretudo os flamenguistas, abordavam-no perguntando ironicamente como estivesse o Vasco, ele negou dizendo que o Vasco não existiria mais. Às vezes disse laconicamente “Morreu”.

Certamente o Vasco não parou de existir, mas parou de existir ou, pelo menos, de ter um papel na vida para ele. Ele ficou bravo com o desempenho do time e não queria mais pensar nele e tentou fazer de contas, que o time (para ele) não existisse mais. Rejeitou o time porque ele não era assim como queria.

Muitos são fãs de seu time até em tempos maus, mas sabemos no fundo do fundo, que futebol é só um jogo e a fidelidade a um time não representa um valor ético. Já diferente foi o caso de um homem da Alemanha. Ele queria que seu filho fosse um rapaz forte, esportivo e bem-sucedido igual a ele mesmo. Começou a levar o menino desde cedo para competições esportivas, fez passeios grandes e outro tipo de esporte com ele e inscreveu-o em um clube de futebol, mas apesar de tudo o filho se desenvolveu de maneira diferente.

Virou um menino fraquinho, muito flagelado por resfriados, não gostou de sair em dias frios, não gostou do futebol, mas gostou de ler livros deitado na cama ou de brincar joguinhos e brincadeiras leves, muitas vezes mais com meninas do que com meninos. O pai tentou de tudo, e quando viu suas intenções frustradas, começou a procurar alguns filhos de imigrantes pobres na Alemanha e promover a eles. Em contrapartida não quis mais saber de seu filho de sangue, negou a ele e chegou ao ponto de responder: “Eu não tenho filho.”

Rejeitou o filho porque ele não era assim como queria.

Estes dois exemplos lembram um amigo que tenho aqui no Brasil. Ele cresceu em uma congregação, participou da escola dominical, do grupo dos adolescentes e aprendeu tocar guitarra com muita dedicação. Mas apesar dessa participação ele não teve o privilégio de uma experiência pessoal com Deus. Ouvi outros falar de milagres nas vidas deles, mas quando ele pediu uma vez para passar em uma prova, para que ele chegou sem preparo porque não gostava da matéria, Deus ajudou nem um pouco e ele saiu pior do que esperava com zero pontos.

Também em algumas outras situações semelhantes pediu por ajuda a Deus, mas nunca aconteceu nada. Será que os outros eram cristãos melhores, que só ele nunca recebeu nada de Deus? Decepcionado ele começou a se afastar de Deus. Convenceu a si mesmo que não foi assim que os outros fossem melhores, mas que eles seriam grandes burros acreditando em coisas sobrenaturais. Seriam mentirosos porque testemunhariam de milagres e experiências só para enganar os outros ou por sendo vítimas de alucinações. Agora, na avaliação dele, ele passou a ser o inteligente e bom, e os outros seriam os burros e mentirosos. Rejeitou a Deus porque ele não era assim como queria.

Com certeza, se Deus tivesse atendido aos seus pedidos ou se mostrado em uma forma bem real para ele, ele não rejeitaria a Deus. Mas agora, que ele ainda não conseguiu ter isso ele fala que Deus não existe ou não existe para ele.

A gente pode se convencer de muita coisa. As consequências, aliás, são diferentes. Negar o Vasco, certamente, para os outros fãs, seja um pecado muito grande, mas pessoas mais sensatas vão concordar que não tem valor ético nisso. Tanto faz, se torcermos pelo Vasco ou Flamengo ou Real Madri ou Roberto Carlos ou sei lá que seja. Mas os outros fãs mais firmes iriam dizer que o Vasco precisa da ajuda dos fãs sobretudo em tempos difíceis e um verdadeiro fã não deixa seu clube na mão.

Já o fato de rejeitar seu filho é certamente algo eticamente errado. O filho precisa realmente do pai, embora que chegue talvez o dia que o filho não o precise mais.

Quanto a Deus: Deus não precisa de ser reconhecido por você, nem precisa de sua reverência, quem perde é você se quiser viver sugerindo a se mesmo que Ele não exista. Você não vai ter uma vida espiritual, nem vai conhecer a Deus, nem vai poder levar outros a conhecer a Deus. Nem falando das consequências graves para sua vida depois da morte. Tenha paciência, às vezes demora anos até Deus se revelar, e continue buscando a Ele.

 

 

A presidente como faxineira

A maior igreja luterana de uma cidade foi local de uma reunião distrital com quase mil participantes. Muitos não cabiam na igreja, mas assistiam as palestras e ao culto em um telão. Para organizar as coisas como almoço, lanches e muito mais o pastor pediu a ajuda do departamento feminino, chamado “Servas Luteranas”.

Sempre dispostas a ajudarem as mulheres organizadas neste departamento toparam o desafio. Um membro da igreja era juíza e teve condições de ajudar com seu salário gordo a muitos projetos. Por isso ela foi bem-conceituada na igreja e já há vários anos ocupou o posto de presidente das servas. Ela mesma teve a ideia de colocar todas as tarefas em fichas, e as servas escolheram as tarefas, que queriam ocupar nesse dia da reunião distrital. Teve sete fichas para cozinheiras, seis para a distribuição da comida, três para recepção e ajuda aos visitantes, três para supervisão de tudo, e muitas outras.

A presidente colocou tantas fichas na mesa como teve servas presentes na reunião delas. Todas escolheram uma ficha, segundo gostaram mais ou sentiram que teriam dom para trabalhar nessa área. No final sobrou só uma ficha: cuidar da limpeza nos banheiros.

A presidente tinha pensado que em um evento desse tamanho a probabilidade de alguém sujar um dos banheiros da igreja seria muito grande, e por isso deveria ter alguém para limpar o banheiro se necessário. A presidente ficou surpreendida que sobrou essa ficha, porque pensou que alguém que não teria muitos dons para outras coisas mais difíceis iria pegar essa ficha, mas quando ela viu que não era o caso, aceitou humildemente o desafio e assumiu o cargo, já que ela foi a última a pegar uma ficha.

Depois do evento alguns cristãos pouco instruídos falaram mau dela. Disseram que deveria ter pegado de antemão uma das fichas de supervisão ou recepção para si mesma, porque faria mal para uma igreja se uma presidente de um departamento, e ainda por cima uma mulher fina, rica e com um lugar importante na sociedade fica limpando banheiros.

Deus, porém, ficou muito alegre com o exemplo de humildade, que a serva deu para todos os outros, e muitos irmãos entenderam também a mensagem.

Um dia outro pastor ouviu dessa história e falou em um sermão sobre humildade e citou esse exemplo. Alguns dias depois alguém contou ao irmão da juíza que um pastor teria falado dela em um sermão. De repente o irmão se tocou. Caiu a ficha, como se diz, e ele entendeu o que é humildade. Lembrando-se desse dia, em que ele mesmo não teve nada para fazer a não ser meramente ouvinte nas palestras, pensou: “Puxa, por que eu não tive essa ideia antes? Não tive nada para fazer, então por que não ofereci a minha ajuda a minha irmã? Assim a presidente poderia ter ajudado na recepção, já que muitos a conhecem e teriam gostado serem recebidos por ela.”

 

 

Os campos de concentração e o ateísmo


Certa vez vi na faculdade, como um professor ridicularizava um estudante, que falara que seria crente e teria feito experiências próprias com Deus. O professor citou argumentos, que pareciam lógicos e filosóficos, e quis provar desta maneira, que seria impossível supor que existe um deus. Na época fui professor na mesma faculdade, ajuntei-me no grupo que discutiu, e contei uma parábola:

“Foi um dia frio de outono na Alemanha, quando passei em uma viagem de bicicleta um povoado pequeno e fui surpreendido por uma chuvarada. Vi um barzinho e resolvi para entrar e comer algo. Não tinha muita comida a oferecer, mas pelo menos fiquei protegido da chuva e do frio. No balcão ficavam vários homens e ouvi, como eles falavam sobre política.

Em determinado momento um homem mais moço mencionou os campos de concentração, e um homem mais velho, que já antes tinha falado muito e dominado a discussão, repreendeu o moço e explicou que tais campos jamais existiam; eles seriam uma propaganda dos países vencedores após a guerra para explicar aos povos a necessidade dos esforços enormes para derrubar os nazistas:

“Na época tivemos uma guerra terrível, meu filho, e a guerra estava acirrada e muito difícil. A indústria precisava urgentemente de operários para fabricar armas es os outros produtos para manter a infraestrutura, mas os homens estavam no combate. Por falta de mão de obra Hitler aliciou trabalhadores em todos os países, muitas vezes até trouxe pessoas à força para trabalhar na Alemanha. Também presos trabalhavam, toda mão de obra era muito preciosa. Por que o Hitler iria matar presos, se as mãos deles eram tão importantes para as empresas bélicas? Se matasse os judeus, prejudicaria a si mesmo.”

Assim e com palavras semelhantes provou pela lógica e a razão, que os campos jamais existiam.

Aí outro velho se levantou de uma mesa no fundo: “Quando tivemos a guerra fui ainda criança. Todos na minha família pensavam, que campo de concentração foi uma palavra inventada pelos ingleses para falar mal da Alemanha. Meu pai era um serralheiro, e certa vez conseguiu um negócio com a SS. Para tomar medidas para a obra um oficial da SS o levou de carro ao objeto, que ficou dentro de um campo de concentração, e eu fiquei no banco atrás. Os homens pensavam que um pirralho pequeno nem entenderia o que vê, mas lembro-me de tudo até hoje.”

 

Deus e lobisomem

„Acreditar em Deus? Deus é para mim assim como lobisomem. Não existe.“

Li essa frase como comentário em um site. Mas ela contém uma grande bobagem. Poderíamos responder a esse rapaz: „Quantos de seus amigos, colegas e parentes conhecem, já viram ou sentiram um lobisomem? Certamente ninguém. E quantos já conhecem, viram ou sentiram a Deus? Certamente alguns.“

Então Deus não é como um lobisomem, mas como outras coisas ou pessoas ou fenômenos, que não todos, mas alguns conhecem como as meninas capturadas, estupradas e mutiladas por grupos muçulmanos em países muçulmanos, que poucos conhecem pessoalmente, muito menos viram as feridas, mas alguns médicos as viram. Ou como certos animais raros ou fenômenos naturais extraordinários. Somente poucos os viram, mas nem por isso podemos deduzir disso que eles não existem. Simplesmente insistir dizendo “Mas eu acredito que tal não existe” seria infantil e bobo.

Quem realmente quiser, pode viajar e talvez consiga encontrar uma das meninas, que conseguiram fugir e hoje vivem em outro lugar. Depois pode, se tiver dúvidas, apurar, se elas são realmente vítimas de bandos ou milícias muçulmanos ou se são apenas atrizes contratadas por alguma potência obscura para difamar os “nobres guerreiros muçulmanos”.

O mesmo, no entanto, pode ser feito a respeito de Deus. Qualquer um pode buscar a Deus até conseguir encontrá-lo de uma ou outra forma. Depois de ter feito uma experiência religiosa pode examinar o caso, se foi realmente Deus ou uma potência obscura para enganar os crentes. Não é sempre fácil, conseguir tais experiências, mas para muitos será ainda mais fácil, encontrar a Deus do que encontrar uma das meninas vítimas do islã, porque as meninas não gostam de ficar na berlinda, muito menos gostam de mostrar as cicatrizes, porque ficam muitas vezes em regiões íntimas.

 

Rainha Elizabeth e o ateísmo

Era uma vez um treinador de cavalos, que descobriu um método novo para adaptar cavalos para a equitação. Naturalmente um cavalo foge do homem e não deixa que um cavaleiro o monte. Tradicionalmente demora uns dias ou semanas para quebrar a resistência de um cavalo através de açoites e outras aplicações cruéis. Depois o cavalo se rende resignado e quebrantado.

Monty, um treinador de cavalos da Califórnia, EUA, decifrou a língua de sinais, que os cavalos usam entre si, e assim conseguiu se comunicar com eles. Contou que geralmente só demoraria poucos minutos até o cavalo aceitar o homem depois de uma comunicação breve, e então o cavalo confiaria no homem. Desta maneira não demora nem meia hora e o homem consegue selar e montá-lo.

Na tentativa de convencer outros treinadores de cavalos, todos, inclusive seu próprio pai, falavam que o novo método não funcionaria nem pode funcionar. Quando o homem se ofereceu para demonstrar seu método, eles nem queriam assisti-lo. Mas ele conseguiu, pelo menos, publicar alguns artigos em jornais de equitação.

Muitos leram sobre o método novo, que seria mais humano, não estragaria os cavalos e seria muito mais rápido, mas já que centenas de outros treinadores falaram mal de Monty e garantiam que seus métodos não iriam funcionar, poucos foram atrás de Monty para conhecer o novo método.


Mas teve uma mulher forte, independente e inteligente que também leu os artigos e pensava: não importa quantas pessoas falam mal do novo método, já que estes nem o conhecem nem testaram. Só vale o testemunho de Monty e uns poucos colaboradores dele, já que este já testou e usa o novo método. Por isso só os testemunhos deles podem ser levados em conta.

Sendo eles poucos e de pessoas de um círculo relativamente pequeno, a mulher não confiava cegamente, porque poderia se tratar de uma fraude por uma pessoa sob motivo desconhecido. Ela foi a rainha da Inglaterra Elizabeth II. Possuindo muitos cavalos, assim como quase todos os parentes dela, resolveu convidar Monty ao seu palácio e pediu demonstrar seu método aos seus treinadores e a ela mesma. Deram a Monty uns potros jamais montados e depois uns cavalos conhecidos por serem muito bravos e indomáveis. Monty conseguiu se comunicar com eles, tranquilizou e montou-os. Depois dessa demonstração clara a rainha mandou usar o método futuramente em todos seus haras e organizou muitas palestras para Monty em todo o seu reino.

Na mesma situação muitas pessoas estão quando eles não sabem se Deus existe. Eles só devem levar em conta testemunhos de pessoas que já têm experiência com Deus. Deve tomar os testemunhos a sério. Normalmente nem precisaria de provas, já que não são poucas pessoas de um círculo pequeno, mas se quisesse poderia orar, entregar a sua vida a Deus e fazer o teste, se existe realmente uma convivência com Deus e algo sobrenatural.

 

A fila na entrada do céu


Depois de um breve interstício após sua morte L. se viu na fila para entrar no céu. Qual felicidade quando viu diretamente em sua frente seu antigo amigo de escola T. Bateu nos ombros dele e o cumprimentou.

Mal podiam falar umas palavras, quando a fila se moveu mais um metro para frente. Nisso T. passou a linha marcada no chão e foi trespassado por uma luz misteriosa semelhante com a maneira como se faz com pessoas nos aeroportos para descobrir armas escondidas e outros objetos proibidos. Mas em vez de objetos apareciam nessa luz mágica letras na camisa de T. Formaram um texto e L. percebeu, que foi uma lista de todos os atos abomináveis e proibidos cometidos por T.

Assustado com a quantidade L. perguntou ao seu antigo amigo, se ele foi preso, mas este admitiu, que fizera muitas coisas erradas, mas jamais teve problemas com a polícia. Além dos “crimes” como fugir após um acidente de carro ou dirigir bêbado teve na lista também atos como bater na esposa, furtar uma caneta cara de outro aluno na escola, arranhar o carro do professor de matemática, divulgar boatos falsos sobre outros, fornicação fora do casamento e outros atos, dos quais a polícia não cuida, mas que são mesmo assim abomináveis nos olhos de Deus, como L. e T. sabiam muito bem. Do caso da caneta furtada se lembrou ainda muito bem, porque ele mesmo fora a vítima, na época. Indignado indagou a respeito. Como pudera fazer uma maldade dessa, embora que fossem amigos!

De novo a fila foi para frente e agora L. sentiu os raios da luz perscrutar seu corpo. Começou a suar porque sabia, que sua lista seria pior. Certa vez fez algo muito safado e deslavado que teria destruído sua boa reputação e implicaria uma devassa policial, mas por sorte jamais chegou a ser conhecido por outros. Por isso manteve seu renome impecável, mas agora perderia o conceito.

Muito envergonhado voltou-se e logo viu nos olhos da senhora atrás dele o choque por causa da lista de suas “façanhas”. Virou de novo, mas aí seu amigo já tinha visto a lista. Claro, seu amigo também fez as suas, mas o seu erro foi bem mais grave, muito ao contrário da alta reputação da qual usufruiu até agora. O que podia fazer?

Neste momento apareceram alguns seres, que moravam evidentemente no céu, e um deles levou L. consigo para um dos cômodos ao lado e perguntou: “O senhor teria algo a dizer para se defender?”

Refletiu. Poderia falar de algumas boas obras que fazia na sua vida, mas de repente todas lhe pareciam pequenas, e assim só gemeu e abanou triste a cabeça.

“O senhor não sabia nada de Jesus?”

“Sabia, já conhecia muitos textos sobre ele. Na verdade, quis sempre ser um homem bom, orientar me no exemplo de Jesus, mas... pois é.”

“Jamais se perguntou antes de cometer algo errado, o que Jesus teria feito em seu lugar?“

“Tenho que confessar, que não tive esse costume. Geralmente só depois de fazer algo errado sentia remorsos, mas sempre me esqueci deles rápido demais.”

“Uma pena. Mas pessoalmente devo dizer que fiquei muito feliz quando você me ajudou tanto. Lembra, você me comprou sem mais uma flauta traversa? Minha mãe não tinha condições, mas eu queria tanto tocar flauta traversa, e aí você apareceu certo dia em nossa casa e me deu a flauta de presente, embora que eu fosse somente uma colega de escola de sua filha. Foi o dia mais maravilhoso de minha vida, e fez com que me tornei musicista profissional.”

De repente L. reconheceu a menina, a quem ajudara anos atrás por uma generosidade espontânea. Olhou a moça, mas lamentou: “Não sabia que também já morreu?!”

“Não, ainda não morri. Aliás, se encontrar alguém aqui não significa que a pessoa já morreu antes de você, porque aqui na eternidade não existe o tempo, por isso não faz diferença aqui, se alguém na terra morre mais cedo ou mais tarde. Mas não sou a camarada de sua filha, sou Jesus. Apareço-lhe na figura da menina porque está escrito: O que fizestes para algum destes meus irmãos, mesmo que ao menor deles, a mim o fizestes.”

“Ó Jesus, sinto muito, porque também te fiz muitas maldades, fico com muita vergonha”, confessou L. triste e compungido.

“É verdade. Infelizmente você me entristeceu muitas vezes. Apesar disso sempre quis estar comigo, quis seguir meu exemplo. Só que seus atos não tinham coerência nenhuma com esse seu propósito. Como pode?”

“Pois é, não combinam mesmo. Confesso que manchei seu nome com meus atos e atitudes.”

“Infelizmente vocês seres humanos atuam quase sempre desta maneira. Mas apesar de tudo gosto de você. Sou feliz que nos conhecemos já há tanto tempo, mesmo que me fez chorar muitas vezes por causa de seu agir. Mas dá-me a sua camisa, vou tomar seus pecados sobre mim e me responsabilizar por ti. Tome essa camisa branca e limpa. Você vai ver, também aqui no céu se encontram muitos pecadores que cometiam realmente coisas graves e são muito felizes por poderem estar aqui. A partir de agora os pecados não vão te afligir mais, porque não só receberá uma nova camisa, mas também um corpo novo, que ao contrário de seu corpo velho não produz sentimentos errados como ódio, inveja ou cobiça, e assim poderá viver em perfeita harmonia e paz.”

“Nem mereço tanta graça.”

“É verdade, não nerece, mas é neu presente para você, porque nos conhecemos, mesmo que infelizmente só superficialmente, e porque você sempre teve saudade dessa paz, mesmo se seus atos muitas vezes não contribuiram em nada para fazer a convivência também na terra melhor e mais pacífica.”

 

 

O jogo

Cristiano já conhecia alguns jogos de computador, como a maioria de crianças pequenas, mas o que lhe acontecia agora foi muito mais. Nem sabia se foi brincadeira ou algo real e sério.

Lembrou-se que sua mãe o deixou na porta da sala para crianças para poder fazer suas compras neste shopping. Será que a mãe pensara que seria uma área para crianças inócua, um tipo de parque infantil para os pequeninos se divertirem enquanto os pais cuidam se seus negócios?

A tarefa das crianças foi buscar a porta de saída que se encontraria no outro lado da sala imensa, mas para chegar até lá teriam que passar por vários obstáculos. Logo no primeiro desafio Cristiano reparou que não se deveria falar em brincadeira, porque teve que pular sobre uma fenda no chão. Não foi muito larga e Cristiano conseguiu pulá-la sem problemas, mas se assustou com a possibilidade de tropeçar e cair por dentro, porque a fenda era muito funda e sem rede de segurança.

Mas o que veio depois foi ainda pior. Por exemplo, teve que passar por cima de uma barreira de rochas pontiagudas, e quando uma vez deslizou, se feriu e começou a sangrar. Chorou e uma adulta correu para colocar três curativos. Cristiano lamentou e disse que não queria brincar mais aqui, queria a sua mãe, mas a senhora explicou-lhe que só voltaria a sua mãe pela saída lá no outro lado da sala. Ele se revoltou e gritou: “Mas quero minha mãe agora!”

A senhora explicou tranquila que teria só uma maneira de rever sua mãe: a porta de saída. Dependeria dele achar o caminho até a porta. Nisso ela o deixou.

Não lhe restava nada do que parar de chorar e continuar andando. Arrastou-se por cima de outros obstáculos, e depois de passar uma colina de pedras soltas topou com um homem que lhe deu um sorvete.

“Parece que nem tudo é ruim aqui”, reparou Cristiano, mas a próxima desventura não demorou: Pisou em um lugar pantanoso e desapareceu até a cintura na lama. Por sorte teve outras crianças por perto, que o salvaram, mas perdeu um sapato na lama e estava cheio de lama pegajosa. Como continuaria desse jeito caminhando, perguntou, mas as outras crianças também não sabiam e deram de ombros.

“Não quero mais ficar aqui!” choramingou Cristiano.

Outro menino disse que tudo acabaria bem. Teria também coisas boas aqui, vale descobri-las.

“Mas como é possível que constroem coisas perigosas assim?” estranhou Cristiano. “Certamente já teve crianças com feridas sérias, quem sabe, até mortas. Se minha mãe soubesse certamente jamais me deixaria aqui.”

“Quem sabe, talvez até saiba, mas quer que você aprenda de se virar sozinho”, sugeriu outra criança. “Quem sabe é um projeto pedagógico, em cooperação com a escola, e os professores sentam atrás de um vidro, observam-nos e dão notas.”

“Como assim?” aborreceu-se Cristiano. “Como podem nos avaliar, se nem conhecemos as regras? Será que importa chegar mais rápido ao fim, ou importa passar sem se ferir? Quem sabe dão pontos para o comportamento social, se ajudarmos aos outros? Será?”

“Exatamente!” disse outra criança. “Se eu soubesse para que finalidade estou aqui, seria mais feliz. Minha mãe deixou-me aqui ontem sem explicações. Também comi sorvete, vi um prado cheio de flores lindas e outras coisas bonitas, mas muitas coisas são realmente terríveis. Até um lago com crocodilos verdadeiros tem por aí, sem cerca nem muro! Gostaria tanto de saber: Por que ou para que estamos aqui? Qual é o alvo e onde fica a saída?”

Uma menina sugeriu: “Deveriam fornecer para nós um guia, tipo manual, com as regras e recomendações para passar aqui sem prejuízo.”

Cristiano refletiu e aí se lembrou: Quando sua mãe o empurrou por dentro da sala viu logo na entrada tabuleiros com avisos e instruções, mas contendo eles muitos textos não tivera vontade de estudar prolongada leitura, quis logo avançar na sala. Será que seria mais prudente voltar todo o caminho para estudar os textos?

 

Assim desnorteadas e totalmente sem jeito como as crianças nessa sala também muitas pessoas ficam ao passar sua vida aqui na terra. Estão no mundo, passam por momentos bons, mas também maus, e o tempo todo não têm a mínima ideia, por que e para que tudo isso serve e por que e para que estão no mundo. Importa passar de uma maneira agradável pela vida, aproveitando as coisas de que se gosta, ou terá outras regras e desafios? Importa praticar obras boas, ajudar aos outros? Há alguém que nos observa e avalia?

Passar sem manual nem mapa pela vida parece loucura, mas é justamente o que muitos fazem. O nosso guia principal é a Bíblia. Concordo, é um livro grosso e em parte de leitura difícil, mas certamente é muito mais complicado passar pela vida sem ter lido o guia, sem saber por que e para que vivemos e o que importa aprender na vida.

Ao contrário de Cristiano a maioria dos seres humanos não precisa correr caminhos longos e difíceis para poder ler esse manual para a vida, porque em muitos países a posse de Bíblias é permitida e a compra ou o empréstimo são fáceis. Existem Bíblias em linguagem mais fácil e moderna ou com explicações e comentários úteis, que ajudam a compreensão. Além da Bíblia tem outros livros bons, que explicam a Bíblia ou nos ajudam de outras maneiras no caminho pela vida. Ao contrário de Cristiano, que das outras crianças não obteve respostas a suas perguntas e dúvidas, podemos pedir ajuda e conselhos de pessoas, que conhecem o sentido da vida, como pastores e outros cristãos experientes.

Por que ainda muitos vacilam e hesitam para estudar o guia e manual essencial para a nossa vida?

 

 

O ornitorrinco e o ateu

Carlo: “Quem é mamífero, mas tem um bico?”

Filomena, com raiva: “Vou bater em você!”

Carlo, rindo: “Não estou falando de você, apesar de ter falado antes para você fechar o bico. Mas existe realmente um mamífero com bico. E bota ovos!”

Filomena: “Entendi. E minha avó tem um puteiro na Austrália com 400 funcionárias.”

“Não está acreditando, né?”

„Será que um dia chegará ao ponto de querer que acredito que o inverno é mais quente do que o verão?”

“Peraí, pode crer, li sobre tal animal. Chama-se ornitorrinco.”

“Inventa outra. Que tal um lobisomem ou um dragão?”

“Existem até dragões.”

“Sei. São soldados de cavalaria.”

“É, por exemplo antigamente os dragões reais de Minas Gerais. Mas estou falando de animais. Tem um dragão dourado, um dragão azul...”

“Tá confundindo com baleia azul não, rapaz?”

“De jeito nenhum, o dragão azul é muito pequeno e vive bem fundo no mar.”

“Então seu ornidorrindo também deve ser minúsculo e esconde-se no fundo do oceano que ninguém nunca o viu.”

“Pelo contrário, é bem visível. Existem até fotos.”

“Hoje em dia, até programa de celular consegue falsificar fotos.”

“Escuta, o ornitorrinco vive na água, tem um bico como um pato, mas maior, um órgão eletrossensorial para se orientar na escuridão e nas águas turvas, defende-se com um esporão venenoso, bota ovos e amamenta os filhotes com leite sem ter mamas.”

“Amamentar sem mamas? Mas qualquer um consegue.”

“Como assim?”

“Com mamadeira, seu bobo.”

“Aqui está escrito: o ornitorrinco é parcialmente mamífero, parcialmente ave e parcialmente réptil.”

Filomena, zombando: “Entendi. E uma sereia é meio mulher, meio peixe. Vi também já uma pintura de animais que são pela metade homem, pela metade cavalo. O nome deles é xenosauro, se lembrar bem.“

„Não, o xenosaurus é um tipo de lagarto... puxa, um animal com X, tenho que me lembrar quando jogar Adedonha!”

“Quer dizer, que esses homens-cavalos existem de verdade?”

“Não o xenosaurus tem aparência bem normal.”

“Puxa, se você acha que um lagarto tem aparência bem normal, não dá prá estranhar que acredita também em mamíferos botando ovos e amamentando filhotes com mamadeira.”


“Eles não usam mamadeiras, o leite pinga pelos poros na pele e os bebezinhos lambem os pelos da mãe. Mas o nome certo de seus homens-cavalos é centauro, só que eles jamais existiam.”

“Como pode ter certeza disso?”

“É verdade, não podemos ter certeza absoluta, mas jamais foram achados fósseis ou esqueletos, por isso podemos supor que...”

“Supor e saber não é o mesmo.”

“Isso mesmo. Por isso também um ateu não pode dizer, que Deus não existe, só porque ainda não conseguiu encontrá-lo.”

“Xiii, agora está vindo com Deus ainda por cima! Se não saber outro argumento vem com Deus, né? Assim como ontem na discussão sobre o suicídio. O fato de você agora de novo balbuciar de Deus prova que não tens argumentos certos, e disso podemos concluir que também a história com o omnidorindo só saiu de sua fantasia.”

“Puxa, o que Deus tem a ver com o ornitorrinco?”

“Isso queria saber eu! Não foi você quem começou a falar de Deus e esse omnidolin... – esse animal-ônibus?”

“Falei, mas em momentos diferentes. Deus foi só um exemplo para demonstrar que é impossível provar a inexistência de algo ou alguém. Só poder-se-ia dizer que parece, que algo não existe, que seria provável, que não existe. Por exemplo, suponho que não tem elefantes livres no Brasil. Não é impossível, que um elefante que fugiu de um zoológico ou de um circo, conseguiu meter se na mata vivendo lá até hoje. Mas elefantes são bem maiores do que dragões azuis, e certamente alguém já teria descoberto a existência de um elefante silvestre no Brasil.”

“E aí? Pode até ser que alguém vi um elefante na mata. Mas nem todos querem ficar na berlinda tirando fotos e postando-as ou vendendo-as a jornais. Quem sabe, alguém viu um elefante e pensou: Vamos deixá-lo em paz, para ele poder viver tranquilo na mata.”

“Justamente. Agora vou com você. Temos a mesma opinião.”

Filomena, meio incrédula, meio aborrecida: “Como assim? Não pode ser.”

“Pode sim, porque eu quis dizer justamente o mesmo como você: Embora que seja improvável, não podemos descartar a possibilidade de um elefante vagar por uma mata brasileira. Não tem como provar a não-existência. Só podemos provar a existência, por exemplo com uma foto. E do ornitorrinco existem fotos.”

“Já falei: montagem de fotos é muito fácil. Falsificar um vídeo já fica mais difícil. Mas quem tiver programas profissionais... hoje em dia tem até vídeos com centauros e dragões.”

“Mas, veja só, Filomena, tenho fontes bem sérias. Eles até fornecem detalhes: Agora uma rede internacional de cientistas decifrou o código genético do animal descomunal. Descobriram que se trata de uma mescla die classes animais diferentes que se acham no genoma até hoje.”

“Talvez um cientista chinês o tenha criado por manipulação de genes.”

“Não, o animal existe já há muito tempo.”

“E como vai saber disso? Mal vive uns quarenta anos!”

“Puxa, esse ornitorrinco já está em todos os livros de biologia faz cem anos, no mínimo.“

“Aff, no meu livro de biologia na escola jamais vi um troço desses. Que bobagem disparatada! Qualquer um que prestou atenção nas aulas de biologia sabe, como surgiram os animais. Tem o darwinismo e outros ismos, também existe aquela árvore do reino animal, onde se vê um ramo representando os mamíferos. Ele vai para cima e subdivide-se em ramos menores simbolizando as ordens, famílias e espécies. E as espécies mais altos são o chimpanzé, o bobo, o orangotango, o gorila e os humanos. Não é possível cruzar os ramos, a não ser de vizinhos muito achegados como o cavalo e o asno. Mas cruzar ramos afastados como um réptil ou uma ave com um mamífero é completamente fora do possível, só existe em sua fantasia perturbada.”

“Não precisei da minha fantasia, é simplesmente informar-se em livros ou na internet.”

“Aa, mas se escreve qualquer coisa. O papel é mais paciente do que as pessoas. E onde viveria tal besta?”

“Na Austrália.“

“Imaginei. E Hitler vive no outro lado da lua. Sabe muito bem que a Austrália fica longe demais para poder verificar a existência desse ônibus com bico de pato e mamadeira.”

“Será que pelo menos já chegou a ler um livro de biologia por completo incluindo o capítulo sobre o ornitorrinco?”

“Não, não preciso. Também não preciso ler um livro científico para saber que não existem elefantes voantes. Tais coisas podemos saber simplesmente aproveitando-nos da lógica e da nossa inteligência. Deve ser claro, que coisas impossíveis não podem existir e por conseguinte não existem.”

“A sua lógica! E por que, na sua opinião, é que todos os cientistas falam, que o ornitorrinco existe?”

“Sei lá! Por que os teólogos falam, que Deus existe? Certamente tiram de alguma maneira uma vantagem dessas mentirinhas. Papel é paciente, como já falei antes.“

“Filomena, será que já ouviu falar que tem pessoas que viajam para a Austrália como turistas ou em negócios, e ninguém jamais escreveu algo no sentido de que o ornitorrinco não existe, mas seria uma grande marmelada para enganar a gente.”

“Talvez sejam falsificados. De pelúcia e com bico de plástico ou de pato costurado ou colado no rosto. Uma brincadeira para divertir e enganar turistas como as tartarugas gigantescas de concreto na praia de Sergipe.”

“Pois é, se alguém tivesse visto os animais e reparado algumas coisas irregulares poderia escrever um artigo ou livro lançando a teoria que os ornitorrincos seriam falsificados. Neste caso tomaria a opinião a sério. Mas é um absurdo se alguém como você nega a existência dos ornitorrincos sem saber nada, só repetindo birrentamente que eles não podem existir.”

„Absurdo? Xiii, absurdo é você, Carlo, com suas teorias de cruzamentos mesclando répteis, aves e mamíferos. Eu pelo menos sei ainda contar um mais um e pensar coisa com coisa.”

“Pois é, não quer dar uma olhada no livro, viajar para Austrália também não parece viável, mas está inventando teorias.“

“Eu? Você estava a inventar teorias. Eu falei justamente o contrário.“

“Bom, se não quer ler um livro ou artigo na internet, vou te convidar para visitarmos um zoológico.”

“Esqueça. Não gostaria de virar objeto de zombaria. O que contaria às minhas amigas se perguntam o que eu queria ver no zoológico? Falar que queria conferir se existem animais meio réptil, meio ave, meio mamífero? Também riria se uma amiga me dissesse que iria ao zoo para verificar se existem elefantes voantes.“

“Bom, neste caso não tem jeito para te mostrar a verdade. Vou deixar o livro na mesa, quem sabe vai olhar depois.”

“Nem pensar. Como já falei, nos livros tem de tudo. Quantos livros não alegam que existe um deus, embora que qualquer um possa ver, que ele não existe.”

“O fato de você não conseguir vê-lo não prova, que ele não existe. Nisso já chegamos à mesma opinião. A inexistência de algo não pode ser provado.”

“Será que cheguei a abaixar meu nível tanto que cheguei a ter a mesma opinião como você?”

“Assim como existem pessoas que já estavam na Austrália e já viram ornitorrincos, existem também pessoas, que fizeram uma experiência pessoal com Deus. E ninguém deles jamais escreveu um livro dizendo que tudo seria só uma falsificação. Livros dessa laia só foram escritos por pessoas sem experiência qualquer com Deus, que apesar disso acham que podem discursar sobre a existência ou inexistência de Deus.”

“E como podem ter experiências próprias com Deus se Deus não existe?”

“Mas outras pessoas justamente relatam tais experiências. Coisas estranhas, milagrosas e sobrenaturais. E ateu nenhum conferiu e descobriu que atrás de uma oração ouvida e atendida por Deus ou atrás de outro fenômeno sobrenatural exista uma falsificação, quem sabe, uma organização secreta ou alguma outra força.”

“As pessoas que alegam que teriam experiências próprias com Deus certamente têm uma ou outra vantagem espalhando tais mentiras. Pastores e padres, por exemplo, eles ganham assim seu salário.”

“Eles, sim, ganham com isso, mas todos os outros não ganham. Até existem ateus, que realmente conferiram os fenômenos sobrenaturais relatados por crentes para descobrir as supostas mentiras ou enganos, e acabou com eles virando crentes.”

“Então foram vira-casacas frouxas, se mudaram tão rápido sua opinião.“

“A gente deve adaptar sua opinião, se chega a saber de novos fatos. Nós também deveríamos mudar a opinião se descobrissem, que existem ou existiram anões ou duendes. É questão de prudência. Do contrário seria obstinação e birra infantil.”

“Mas não falamos de fatos, mas de crença, então algo imaginário, mera fantasia.”

“Bom, neste caso nem precisa viajar até a Austrália para conferir a veracidade. Convido-te para fazer o teste se Deus existe. Ore e entregue sua vida a Ele. Diga-lhe que está oferecendo a vida, para Ele a partir de agora dirigir os seus passos. Peça-o para te mostrar o que deverá fazer com sua vida, qual caminho deveria andar. Muitas vezes demora meses, mas finalmente vem a resposta e muitos fazem experiências sobrenaturais maravilhosas. E quando receber tal resposta e fazer essas experiências teria todo o direito de verificar, se foi realmente Deus, quem agiu, ou se foi imaginação, alucinação ou fraude.“

“Tá maluco? Pensa que sou idiota assim? Com tais coisas não se brinca, dá azar.“

“Como? Se Deus não existir, não precisará ter medo. Seria um teste inútil e vão, sem efeito nem consequências, assim como se prometesse ao Papai Noel dirigir com mais prudência para ele lhe dar um presente bom no Natal.”

“Não quer dizer que qualquer um que ora desse jeito, receberá uma resposta e lhe acontecem coisas sobrenaturais, quer?“

“Não, realmente não todos. Alguns talvez não orem de um coração sincero ou erram em outra coisa, ou Deus tem as suas razões que nós não conhecemos. É verdade, não todos conseguem o objetivo.”

“Então não é prova nenhuma. Se eu o tentar e não sentir nada, você continuará dizendo que Deus existe e que eu teria feito algo errado.“

“Bom, mas se ocorrer o contrário, aí você ganhou uma nova experiência e mudará sua opinião.

“Mas não tenho vontade de mudar a minha opinião. Faria o teste para mostrar que você está errado.”

“Se quisermos fazer um teste representativo teríamos que reunir mais pessoas. Por exemplo, todas as suas amigas. Vocês vão orar. Claro, precisariam de alguém que guie vocês, porque ao que saiba não tens amigas crentes. Depois de dois ou três anos vocês se reunirão de novo. Um terço ou mais de vocês vai ter feito experiências extraordinárias com Deus e de forma sobrenatural. Aí poderão discutir os relatos e depois pode avaliar, se foi realmente Deus atrás das ocorrências ou outro fenômeno ou, quem sabe, uma falsificação.“

“E você acha que eu seria tão maluca que convidaria minhas amigas para tal sessão? Que vergonha eu passaria! Se eu disser que queria testar, se Deus existe, elas poderiam pensar que eu acho possível que um Deus existe. E toda essa vergonha só por causa de suas alucinações que tenta botar também em minha cabeça. E tudo só porque eu me casei com um maluco!”



O ateu com os pés frios


Oskar e Max, dois meninos alemães sentavam lado ao lado na escola pintando uma pintura sobre o tema “mata em chamas”. Apesar do tema quente Max reclamou: “Meus pés estão com muito frios, um saco!“

Oskar disse: “Antes tive também pés frios. Não dá para estranhar, porque as janelas estão abertas nos dois lados.“

“E agora não tem mais pés frios?“

“Não.“

“Como conseguiu? Mexeu com eles?”

“Não, não dá. Por acaso posso fazer um barulho pisando? É assim que me concentro nos pés e desejo, que o sangue corra mais rápido para os pés aquecendo-os. E se não basta, oro. Meu pai me ensinou o jeitinho.“

“Seu pai? Orar? Mas seu pai é tão bobo assim? Vocês acreditam em Deus?“

“Meu pai é crente.”

“E você se deixa cativar por tais bobagens?“

“Não sei, se meu pai tem razão, mas a vantagem é que não sofro mais de pés frios.“

“Está acreditando nessa doideira?“

“Como disse, não sei, se existe um deus, mas sei, que posso aquecer meus pés assim.“

“Que maluco! É mera fantasia! É impossível aquecer seus pés assim, já que Deus não existe.“

“E como sabe-o com tanta certeza?”

“Xi, todos o sabem.“

“Bom, se acha mesmo... só posso te garantir, que se vive muito melhor com os pés quentes, mesmo se fosse só resultado de fantasia, como você supôs.”

“Está se enganando a si mesmo.“

“Que tal você tentar o mesmo. Talvez funcione com você também!“

“Pode deixar. Com certeza não vou nisso. Melhor ficar com pés frios do que fazer uma bobagem dessas.“

 

Pois é, Max prefere continuar com pés frios do que ter uma experiência com Deus. O medo de descobrir, que Deus existe, o que teria consequências graves para sua vida, é maior do que o medo de pés gelados. Ainda que esse caso teria explicação fácil, porque mesmo se Deus não existisse os pés começariam a aquecer um pouco pelo efeito psicológico, se a pessoa pensa no aquecer. Nossos pensamentos, ao que parece, podem influenciar o correr do sangue, se nos concentramos bem e são treinados nisso.

O mesmo vale para muitas situações na vida. Vamos supor, que Deus não existe e um cientista conseguiria prová-lo. Aí poderia dizer a si mesmo: “Finalmente sei a verdade. Mas não vou publicar a pesquisa, porque se todas as igrejas fecham, o que seria com todos os hospitais e o trabalho social, ético e cultural das igrejas? Bilhões de pessoas cairiam em um buraco ético como quando acabou o comunismo, e iriam cultivar um egoísmo desinibido, mesmo se tivessem que lançar mão de meios criminosos. Eu mesmo vou orar a Deus. Agora que sei que Deus não existe, não corro mais risco que aconteça algo sobrenatural, mas orando estimulo as energias psicológicas em mim, o que me ajudará.”

O cientista saberia, que Deus não existiria, mas usaria a energia positiva da oração para si e ensina-a também aos seus filhos, para que fiquem mais tranquilos em situações perigosas e podem combater, entre muitas outras coisas, também seus pés frios.

Além disso, teria a consciência de que um país sem religião ficará fraco e sem ética, a não ser, que a religião seria substituída por uma ideologia, que implantaria uma nova ética ao povo, o que foi tentado pelos comunistas, fascistas e nazistas. Regiões sem religião nem ideologia substituinte ficam à toa e com o tempo cada um faz o que quiser. Na Alemanha existem regiões sem religião. Geralmente ficam no leste, onde antigamente o comunismo combatia as igrejas, e depois do fim do comunismo as pessoas não voltavam às igrejas. Se viajar nessas regiões vai se surpreender com alguns fatos. Claro, não vai chegar a saber, se as pessoas são sinceras, pagam seus impostos, comportam-se em casa e a respeito de seus vizinhos, mas algumas coisas qualquer um pode observar: No trânsito as pessoas são mais grossas e egoístas e não respeitam as regras e leis, a não ser, que avistem um policial ou um radar. Eles ultrapassam em lugares impossíveis e mostram um comportamento que lembra ao de muitos motoristas no terceiro mundo, onde os motoristas muitas vezes são ignorantes, mal ensinados e as igrejas, na maioria, evitam a abordagem de questões do dia a dia como o comportamento no trânsito para não desagradar aos membros.

A segunda coisa, que cai logo na vista, é que evidentemente muitas pessoas jogam seu lixo pela janela do carro ou largam-no na natureza. Às rodovias estão circundados por milhares de peças de lixo como garrafas e caixinhas e sacolinhas vazias de doces e outras comidas, lembrando também assim a situação em muitos países do terceiro mundo.

Um desses lugares é a ilha Rúgia (Rügen), a maior ilha da Alemanha. Poderia ser um paraíso de natureza com suas praias, falésias e matas de faias, mas o lixo em qualquer lugar assusta. Já que a Alemanha antigamente era um país cristão com uma ética bem ensinada, não tem o costume de um prefeito contratar garis para recolher o lixo, e por isso até hoje ninguém recolhe o lixo e ele se acumula nas estradas, trilhos e outros lugares.

Nas regiões, que tem maioria cristã, também não existem garis para catar lixo. Se ocasionalmente um cidadão perde sem querer ou por desvio de comportamento algo que vira lixo, um cidadão bom vai vê-lo e catar o lixo, fazendo uma boa obra para a sociedade.

Por essas razões até um ateísta deveria ter um interesse, que as igrejas sejam fortes, se pensasse no melhor para a sociedade. Um homem, que teve essa responsabilidade por ser “o responsável” pelo povo foi o rei prussiano Frederico II. Pessoalmente sem fé fez questão, que as igrejas na Prússia sejam fortalecidas para manter a ética em pé e a Prússia se tornar um país forte.

Infelizmente quase não tem outro ateu que age assim. Muito menos tem ateus, que oram e ensinam suas crianças a orar para beneficiar-se das vantagens, mesmo que seriam, segundo eles, meramente psicológicas. Pois todos eles têm no fundo medo de que Deus poderia existir e se manifestar e mostrar ao ateu, e é justamente o que ele não quer. Assim mostra, porém, que não tem certeza, que Deus não existe. Outras coisas estranhas ele tentaria sem medo. Por exemplo, se alguém dissesse a um ateu: “Você não vai acreditar, mas na cozinha pode dizer simplesmente: Alexa, me dá 100 R$, e logo aparece uma cédula de 100 R$ na mesa.”

O ateu iria contestar a história, mas se o outro insistisse, o ateu iria na cozinha e diria a frase. Não teria nada a perder. Se a cédula não aparecesse, provaria sua opinião, e se a cédula realmente aparecesse, melhor ainda: tornar-se-ia rico. Mas se contamos a um ateu de uma experiência com Deus, ele de jeito nenhum tentaria o mesmo, porque correria risco de precisar mudar não somente a opinião, mas também a vida.

 

 

 

Se um carro não funciona ou se não conseguimos mexer com ele, não adianta dizer que o carro não existe.



Ciências como a biólogos ou a física certamente ainda hoje incluem um ou outro erro. Será que, portanto, deveríamos acabar com as ciências, assim como alguns querem acabar com a teologia?

 

 

O aquário

Pudenora e Alfonso eram dois peixinhos em um aquário grande de uma casa bonita e rica. Mas não sabiam nada dessa casa, nem conheciam a palavra aquário, porque nasceram no aquário e jamais saíam dele. Por isso acreditaram ser o aquário o mundo inteiro.

Quando se aproximavam do vidro só conseguiam lobrigar contornos frouxos, porque seus olhos são adaptados à água e não prestam para enxergar para fora. Por isso não faziam ideia de que se tratava. Tinha uns peixes acreditando que teria outro mundo atras do vidro, mas a maioria achava que os contornos e cores frouxos atrás do vidro seriam reflexões e outros efeitos no vidro, assim como muitos seres humanos (sobretudo antigamente) pensavam, que as estrelas seriam luzes coladas no céu para divertir os humanos.

Alfonso foi um peixe bastante inteligente, e quando certa manhã topou com uma pedra nova colocada no aquário, confiou a sua amiga Pudenora uma teoria audaciosa: “Jamais vi essa pedra antes. Será possível que foi colocada por alguém na noite?“

Pudenora, acostumada com as idéias estrambóticas de Alfonso, sorriu: “Puxa, Alfonso, que ideia. Todos sabemos que pedras surgem, quando areia é comprimida com muita pressão e calor. Acontece na natureza ocasionalmente.”

“É claro que sei disso, mas a pedra apareceu justamente no lugar mais adequado, onde ela fica muito bonita. Não pode ser por acaso.”

“Coincidência e acaso podem produzir as coisas mais incríveis. Recentemente achei um floco de comida para peixes muito gostoso, e quando o mordei, quebrou no meio e uma metade desceu e caiu justamente na boca de minha irmã, que estava dormindo. Ela acordou e agradeceu a mim achando que foi um mimo de mim para ela, mas, na verdade, aconteceu só por acaso, por incrível coincidência ou sorte.”

“Pois é, Pudenora, já existem coincidências estranhas. Mas não tudo é coincidência. Veja o surgimento desses flocos gostosos. Os peixes mais velhos dizem, que eles surgem, porque tem algas na superfície da água, e elas evidentemente tem frutos assim. Outros dizem, que os frutos viram flocos sob influência de luz e o ar na superfície. Mas temos às vezes mais, às vezes menos algas, mas a quantidade de flocos é sempre a mesma. E é justamente a quantidade necessária para alimentar todos nós peixes. Como se um ser inteligente estivesse no controle de tudo.“

“E quem de nós deveria ser tão inteligente e faz tudo acontecer? O velho Kuniberto?”

“Certamente ninguém de nós. Talvez um ser, que ninguém imagina. Sem nadadeiras nem brânquias.”

“E como sobreviveria sem elas? E por que jamais ninguém viu tal ente?”

“Bom, talvez mora no mundo atrás do vidro.”

“Será que está acreditando no mundo atrás do vidro?”

“Bom, não tenho certeza. Mas não tem só o fenômeno com os flocos. Também o surgimento súbito de pedras e plantas parece como seguindo a um plano. Não parece que eles nascem em lugares por acaso, sem ordem. Pelo contrário, todo o nosso mundo parece bem planejado. Já refleti sobre o mesmo há muito tempo e queria muito saber, o que tem atrás do vidro. Às vezes fiquei por horas olhando pelo vidro tentando vislumbrar para além. E às vezes observei um movimento como se alguém estivesse lá.

Não sei, mas acho que se a gente avalia tudo sem preconceitos, as mudanças no aquário, que sempre parecem seguir um plano superior, como se alguém arranjasse tudo assim, que funcione, possibilite nossa existência e seja bonito, é muito fácil chegar à conclusão que lá fora deve existir alguém que planeja tudo e que de vez em quando interfere em nosso mundo.”

“Também não sei, Alfonso, mas acho que se a gente avalia sem preconceitos suas ideias malucas, é muito fácil chegar à conclusão que você é um doente mental.”

 

 

O elefante, os ratinhos e o ateu

“Cristina, imagine, meu marido disse ontem, que elefantes teriam medo de ratinhos pequenos. Ultimamente ele começa a contar coisas incongruentes a dar medo. Será que tem algo com a cabeça?”

“Pois é, Paula, acho que também ouvi uma coisa dessas, mas fui ainda criancinha. Acho que foi minha tia, que contou o mesmo. Os elefantes levariam um susto de animais como ratinhos e camundongos.”

“Veja, Cristina, é um absurdo. Elefantes são os animais mais fortes do mundo. Nem tem medo de leões sequer. E um leão devora um ratinho como uma pequena sobremesa. Por que então um elefante poderoso teria medo de um ratinho?”

“Não sei. Realmente parece fora da lógica, mas não tudo, que parece ilógico, é sempre mentira. Para saber a verdade seria necessário consultar alguém, que conhece o comportamento de elefantes; o ideal seria fazer um teste. Antes só dá pra dizer que o consideramos improvável ou que seria fora da imaginação, mas certeza poderíamos ter apenas após um teste.”

“É mesmo, talvez só um teste convenceria meu marido. Infelizmente seria muito difícil para conseguir. E ainda não é a única bobagem que meu marido está concebendo. Por exemplo, diz que daqui a cem anos não haveria mais pessoas loiras por causa da miscigenação, e daqui a cinquenta anos mais pessoas iriam assistir a jogos eletrônicos do que a jogos de futebol.”

“Bom, qualquer um pode fazer prognósticos assim, mas é mera especulação, assim como dizer que o Brasil seria o próximo campeão mundial de futebol. Ninguém pode sabê-lo. Só o futuro revelará, quem teve razão.”

“Mas algumas coisas nunca acontecerão. Veja, meu marido diz também, que chegou a virar crente. Acha que Deus existe mesmo. Mas acho que o dia a dia e o estado lamentável do mundo mostram, que não tem um Deus no controle. Os maus triunfam, represas quebram, doenças arrasam países inteiras e por aí vai.”

“Mas também nunca foi prometido na Bíblia, que Deus iria impedir todos esses males, ao que saiba. Se construir uma barraca de camping de um jeito errado, desmoronará. Deus não vai te ajudar com um milagre. E se construir uma casa de um jeito errado, cairá também, e se você estiver por dentro, talvez esteja morta. Se eu fosse Deus, impediria tais catástrofes... bom, pensando melhor, talvez melhor não mexer nisso, porque se fazer milagres toda hora, as pessoas ficariam sem cuidado, porque saberiam que Deus os ajudaria sempre com milagres. Mas não conheço as razões de Deus. Evidentemente ajuda só em casos singulares. Não conhecemos as razões, por que Deus age ou não age, só consta que age em alguns casos; por exemplo, se Deus avisa a alguém para sair depressa de uma casa, e logo depois a casa desmorona. Por que algumas pessoas recebem tais avisos e ajuda em certos casos e outros morrem, não se sabe. Talvez são pessoas com as quais Deus ainda tem um plano especial, mas evidentemente morrem também em acidentes, guerras e atrocidades pessoas crentes e boas.”

“Está falando o tempo todo como se Deus existisse. Mas não há deuses no mundo.”

“Bom, para ser sincera; nunca tive interesse pelas questões religiosas, mas realmente só posso dizer que não sei, se Deus existe e que também não me interessei, se ele existir, porque quero resolver meus problemas de minha maneira e viver assim, como eu gosto.”

“Como? Está dizendo que não interessa? Mas se tivesse um Deus, a gente teria que viver bem diferente. Aí o que importa agora, talvez não seja mais importante; em lugar disso teria outras coisas importantes e valores diferentes. Mas como já disse, estou convicta de que Deus não existe.”

“Na verdade, é também assim como com os elefantes e ratinhos. Para saber a verdade teríamos que fazer o teste. Antes nem podemos saber uma nem outra coisa.”

“E como se pode testar se existe um Deus? Orar e pedir por um carro novo e olhar noutro dia, se surgiu um carro novo na garagem?“

“Pois é, se fosse tão simples! Testes dessa laia poderia talvez fazer em tempos de miséria e calamidade. Por exemplo, se você vive em uma região, onde todos passam fome por colheitas estragadas, aí poderia reunir muitos amigos e orar, pedindo por orientação e ajuda. Depois deveríamos conferir, se nas vidas de algumas pessoas aconteça algo. E em seguida teríamos que verificar, se não teria explicações alternativas. Às vezes uma pessoa recebe de repente uma ajuda por mera coincidência.”

“Mas não temos epidemia de fome aqui. Basta um teste simples. Não precisa ser logo um carro novo. Certa vez orei por ajuda antes de um teste de matemática. Não fui preparada e contei com uma nota baixa como 3 ou 4, ao máximo, mas precisava de 6 pontos, no mínimo, porque os dois testes antes foram péssimos. Aí orei com toda a sinceridade e prometi a Deus, que creria nele, se ele me ajudasse a ganhar seis ou mais pontos. Mas, pensa, tirei só um ponto. Viu, não preciso de outro teste.”

“Não, teste assim não prova a existência ou inexistência de Deus, prova só, que você estava toda despreparada e também não mereceria 6 pontos. Deus não liga a tais conluios. Se eu fosse Deus, também não atenderia a pedidos dessa laia.”

“Mas isso não é muita gentileza de sua parte...“

“Se realmente quiser testar, se Deus existe, a gente deveria se orientar nos cientistas, que testam, se alimentação mais rica em vitaminas implica melhor desempenho no dia a dia, leva a mais inteligência e consequentemente a melhores notas na escola. Seria um teste demorado de vários anos. Precisaríamos de pelo menos cinquenta pessoas sem experiência com Deus. Teriam que orar a Deus cheios de fervor e sinceridade dizendo que queriam mudar a vida, conhecer a Deus e viver sob sua orientação, entregando-lhe a vida, como os crentes dizem. Significa que eles querem, que desde então Deus tome as decisões e os guie na sua maneira, e eles seguiriam a sua orientação. Depois de dez anos se vai coletar os relatos e avaliá-los. Muitos dirão que não teriam sentido diferença nenhuma, nada de incomum ou sobrenatural. Isso, porém, não prova a inexistência de Deus, porque talvez orassem sem sinceridade ou Deus desconfia deles por outras razões. Alguns contarão que sentiram algo e alguns relatarão milagres e outras ocorrências sobrenaturais. Quem sabe, alguém resolveu mudar a vida radicalmente para ajudar a crianças pobres. Aí, do nada, recebeu muito dinheiro e podia ajudar a muitas crianças fundando uma ONG. Tais casos a gente teria que avaliar e examinar. Para alguns casos talvez bastasse mera coincidência, não provaria que Deus seria atrás dos acontecimentos felizes. Mas quando avaliar tudo, veríamos se nas vidas dos participantes do teste aconteciam mais coisas milagrosas desse jeito do que se esperava em relação à média na vida de outras pessoas.”

“Pois é, infelizmente não somos cientistas. Um teste assim realmente seria interessante, gostaria de pesquisar dessa maneira.”

“Pensando bem, nem precisaria ser cientista. Qualquer um poderia testá-lo. Nós duas poderíamos fazê-lo, quem sabe, ajuntando ainda uns amigos, e depois de alguns anos veríamos os resultados relatando as experiências.”

“Tá doida? Aí eu teria que orar sinceramente a Deus. Mas se ele não existe, seria muito absurdo. Não se brinca com tais coisas, dá azar!”

“Como assim? Se Deus não existe, também não pode dar azar, poderíamos brincar como quisermos, não teria tabus religiosos. Seria a mesma coisa alguém orar ao Papai Noel pedindo por um presente. Não funciona, mas também não implica desvantagens ou azar.”

“É, mas se Deus existir por acaso, poderia acontecer que se faz uma experiência religiosa, e aí a gente teria que mudar a vida toda. E não quero mudar a minha vida.”

“Nisso justamente reside o problema.”

 

 

O teste

“Não acredito em Deus. Deus não existe.“

“Antes de espalhar boatos: Já fez pelo menos o teste?”

“Teste? Qual teste?“

“Veja, antes de difundir uma coisa, por exemplo, alegando que certo medicamento não faria efeito algum, a gente deveria ter testado o medicamento, não é?“

“Claro. Mas um medicamento podemos ingerir e esperar, se faz efeito. Mas como se pode testar, se Deus existe?”

“Imagine alguém dizer que teria descoberto uma frase mágica antiga, que realmente funcionaria. Seria possível transformar coisas. Seria necessário crer no efeito e falar cheio de convicção: Eduja ronhes, eduja ronhes, transformo esta pedra em uma moeda de ouro (ou este pedaço de pedra em um celular caro.) Alguns amigos já testaram a mágica, e três realmente conseguiram êxito. Geralmente demora até a transferência acontecer, às vezes meses ou anos. Por isso não deve jogar a pedra para fora, se não ocorrer nada, mas deve guardá-la, talvez depois de um tempo vire ouro.

A pessoa, que ouviu essas palavras não acreditou na história nem depois de os três amigos confirmarem o milagre, mas no fundo sentiu cócegas irresistíveis para testar a suposta mágica. Gostaria até de transformar a si mesmo em um super-herói, mas teve medo, que funcionaria e que talvez não seria tão bom como se imagina. Talvez seus amigos não combinariam mais com ele ou a transformação implicaria outras coisas desagradáveis. Por isso decidiu-se por uma transformação mais simples, pegou uma caneta e disse cheio de fervor: Eduja ronhes, eduja ronhes, te transformo no melhor celular no mercado.”

Depois trancou a caneta em uma gaveta para ele não se perder. Não acreditou na mágica, mas pela dúvida abriu de vez em quando a gaveta para olhar, se já aconteceu a mudança.

Viu, e assim é também com Deus. Se orar cheio de fervor e sinceramente: Senhor, quero ser teu. Vem, faça parte da minha vida, transforme-me segundo o teu ideal, para eu virar uma pessoa boa e digna. Quero servir-te com minha vida e meus dons. Ajuda-me e mostra-me, onde e como posso trabalhar da melhor forma para ti. Se orar realmente sincero e sério, Deus vai te transformar, mudar os rumos de sua vida e você vai chegar a conhecê-lo.”

“Se fosse simples assim, por que não é que todos fazem tal teste com Deus?”

“Pois é. Pergunte a si mesmo. As pessoas certamente orariam sem medo: Senhor, se você existir, transforma essa caneta em um celular. Mas não têm coragem para oferecer a si mesmos para que Deus entrar nas suas vidas e transformar as pessoas e suas maneiras de viver.”

“Mas tal atitude seria completamente fora da lógica! Se Deus não existir, não precisariam ter medo de algo. Orariam, mas nada aconteceria. E se Deus existir e algo acontecer com as pessoas, elas pelo menos saberiam, que teriam que curvar-se e mudar as suas vidas.“

“Isso mesmo. Mas as pessoas tem medo justamente de mudanças, assim como o homem que tinha receio de transformar-se em um super-herói. Não querem parar com a vida velha, com suas atitudes. Quase todos têm seus vícios. Por exemplo, se alguém gasta todo o tempo com jogos de computador ou olhando pornôs ou se ganha dinheiro de modo ilegal ou está fornicando ou cultivando outro vício, não quer que Deus apareça e lhe tire esse prazer dando-lhe uma tarefa mais agradável e útil para os próximos, mesmo se muitos na retrospectiva reparam, que a vida nova traz uma felicidade muito mais profunda do que os vícios. E justamente por essa razão também você se recusa a testar a Deus, ainda que ele mesmo, na Bíblia, incentiva as pessoas para o testar.”

 

 

A perseguição aos alemães e o ateísmo

Quando Hans chegou pela primeira vez da Alemanha ao Brasil, ele ouviu pessoas contarem, que os alemães foram perseguidos no Brasil na época da Segunda Guerra Mundial. Ele se dirigiu aos que contaram como a polícia do ditador Getúlio Vargas proibiu o uso da língua alemã e fechou escolas alemães.

Ele perguntou: “Mas por que o ditador Getúlio Vargas o fazia? Ele não era amigo e admirador de Mussolini, quem era por sua vez aliado do ditador alemão Hitler?”

Eles explicaram que mais tarde o Vargas, pressionado pelos Estados Unidos e vendo, que Hitler e Mussolini estavam a perder a guerra, entrou na guerra no lado dos aliados contra Hitler e Mussolini.

“Pois é”, respondeu Hans. “Foi pressionado pelos americanos e não por vontade própria. Por isso com certeza não tinha nada contra os alemães.”

Explicaram: “Também não sabemos todos os motivos, mas talvez ele quisesse mostrar justamente aos americanos que ele mudou realmente de opinião.”

“Mas poderia mostrá-lo de outra maneira. Vocês talvez não saibam, mas os alemães são o maior grupo de imigrantes nos Estados Unidos. Tem mais alemães lá do que ingleses. O exército americano está sempre cheio de soldados de origem alemã, e eles não foram perseguidos, mas pelo contrário, alguns viraram até generais e lutaram contra Hitler. Então carece completamente de lógica que justamente o Vargas teria perseguido os alemães, deve ser uma mentira.”

“Mas muitos livros escrevem, que os alemães foram perseguidos. É um fato histórico.”

“Olhem, gente, se vocês leem livros, têm que usar a sua inteligência. Essa teoria de perseguição aos alemães é completamente absurda. O Getúlio Vargas não teria motivo nenhum para persegui-las. Essa história deve ter sido inventada por certos alemães que querem polarizar os alemães no Brasil ou assustar as criancinhas. Ela é fora da lógica.”

Aí apareceu um velho e falou: “Meu filho, pode ser que não tem lógica nos livros, mas eu sou testemunha. Meu pai foi preso na minha frente porque descobriram que a gente leu a Bíblia em alemão em casa. A gente não possuía uma Bíblia portuguesa, e, além disso, minha avó, que vivia com a gente, não entendia português.”

Hans respondeu: “Olha, se você acha que seu pai foi preso, é certamente porque contaram-lhe tantas vezes essa história que você finalmente acredita nela.”

“Não, estive presente pessoalmente.”

“Acontece, que uma pessoa ouve uma história tantas vezes que depois até acredita, que esteve presente. Isso é simplesmente psicologia.”

Mais tarde Hans contou tudo a um amigo e concluiu: “Quem sabe essa testemunha falsa ganha com isso e inventa por isso tais histórias.”

 

Se você, caro leitor, acha o comportamento de Hans muito ridículo, lembra-se que é nesse nível que os ateus argumentam. Você pode transferir o diálogo de cima em um diálogo entre um cristão e um ateu. Seria mais ou menos assim:

Quando João chegou pela primeira vez a uma igreja, ele ouviu as pessoas contarem, que existe um Deus que ama a gente e que ele quer que a gente siga a ele, e antes de tudo quer salvar a gente do pecado e da morte.

João perguntou: “Mas por que um Deus iria se preocupar com os seres humanos? E mesmo se ele se preocupasse, ele não teria o poder de salvar a todos simplesmente com uma só palavra em vez de escolher uma solução dolorosa e sanguinolenta como a morte de Cristo?”

Eles explicaram que Deus certamente teria o poder, mas escolheu outro caminho de salvação para a raça humana.

“Pois é”, respondeu João. “Mas isso mostra que suas teorias sobre a existência de um deus são incoerentes e confusas.”

Eles explicaram: “Não são nossas teorias. Talvez queira dizer que acha o agir de Deus incoerente e estranho. E realmente, também para nós os caminhos de Deus parecem estranhos. Mas nós não enxergamos o que Deus vê, e não temos a inteligência dele. Deus deve ter as suas razões. De qualquer forma, o fato de que alguém não agir com raciocínio nos olhos dos outros não prova que ele não existe.”

“Mas se existisse seria um deus confuso e mau, e um deus tem que ser perfeito, senão deixaria de ser deus.”

“Mesmo se ele fosse mau, existiria e seria com certeza recomendável andar bem com ele. Mas Deus é bondoso e amoroso. Muitos livros da Bíblia e outros o descrevem assim.”

“Olhem, gente, se vocês leem livros, têm que usar a sua inteligência. Em livros qualquer um pode escrever o que quiser. E eles são confusos, às vezes até contraditórios; são invenções humanas.”

Aí apareceu um velho e falou: “Meu filho, pode ser que não tem lógica nos livros, mas eu sou testemunha. Meu pai sofreu um acidente e caiu em um poço, onde ficou preso. Na hora senti uma voz me falando e uma força estranha me forçando para ir em uma certa direção, e cheguei ao lugar do acidente e salvei meu pai. Antes fui fraco na fé, mas agora tenho certeza absoluta, que existe um Deus vivo, que em certas ocasiões age visivelmente. Deve ser assim que ele age em muitos outros momentos da nossa vida sem ninguém perceber.”

“Olha, se você acha, que foi Deus que te ajudou, é certamente porque seu pai ou outros interpretaram a salvação dele como algo sobrenatural, porque ficaram muito felizes. Na verdade, era só coincidência que você andou na direção certa, ou talvez tivesse ouvido os gritos dele, mas tão fracos que não se deu conta conscientemente, mas seu inconsciente agiu-se e você começou a andar. Ou seus espíritos se comunicavam em outra dimensão desconhecida.”

“Senti aquela força muito claro, e era um momento muito especial em minha vida.”

“São simplesmente efeitos psicológicos ou seus sentidos produziam efeitos errados. Ou você engana-se a si mesmo. Ou outros botaram essa interpretação dos fatos na sua cabeça. Isso é simplesmente psicologia.”

 

Mais tarde João contou tudo a um amigo e concluiu: “Quem sabe essa testemunha falsa ganha com isso e inventa por isso tais histórias.”


 

Como transformar um país evangélico (ou cristão em geral) em cinco passos em um inferno

Quando nasci em 1962 na Alemanha, ela era um país cristão, e no norte até evangélica. Hoje em dia isso não existe mais, nas regiões rurais a população é indiferente e as igrejas ficam mais e mais vazias, e as cidades maiores são mais e mais conquistadas pelos muçulmanos.

Existem ou existiam até países quase 100% evangélicos, como, por exemplo, até há poucas décadas Dinamarca, Suécia, Noruega e outros. Nesses países quase não existia crime. Por exemplo: Para vender seus produtos os fazendeiros colocavam frutos e verduras na beira de uma estrada, anotavam os preços e voltavam para o seu trabalho. Quem passava, podia levar uma coisa e deixar o dinheiro numa caixa de papelão ou num prato. Se tiver troco, a pessoa sozinha podia trocar o dinheiro também. Já que as escolas foram excelentes, cada cidadão sabia fazer os cálculos de cabeça, e se alguém levava vários itens deixou o dinheiro certo no prato. Na noite ou na outra manhã o fazendeiro vinha buscar o dinheiro e colocar novos produtos.

O sistema de saúde foi de graça, as estradas excelentes, o meio ambiente conservado, ninguém sonegava impostos, ninguém corria muito atrás das riquezas do mundo, por isso não existia corrupção e todos ajudaram a todos. Quando o ditador sanguinolento Hitler conquistou a Dinamarca queria matar também os judeus dinamarqueses, mas não conseguiu, porque os dinamarqueses esconderam a todos. Isso aconteceu em parte também em outros países por iniciativa de alguns homens bons, mas na Dinamarca foi um sucesso tão grande, que o Hitler não conseguiu matar judeu nenhum. Dos operários e pescadores simples até o rei todos ajudaram.

Quase todos gostavam desses paraísos, mas os ateus, o diabo e seus amigos e alguns outros desgostavam da situação, e também algumas pessoas, que moravam lá, não valorizavam, porque eles não sabiam como é viver em um país com criminalidade, que nem se pode passar na rua sem correr perigos, enquanto nos países evangélicos nem existiam muros ou cercas ao redor das casas, e muitos nem possuíam chaves, porque era desnecessário trancar as portas.

Como é possível destruir uma sociedade bonita dessas? A estratégia do diabo segue normalmente a cinco passos que demoram uns cinquenta ou cem anos, mas no fim acabam com tudo que era bom nesse país. Mas no início ele tem que destruir a base e as raízes do cristianismo. Vejam como acontece:

1. Sob pretexto de liberalismo e mais liberdades as pessoas começaram a questionar as regras e valores. (Nos países evangélicos mencionados começou no fim do século XIX.) No início eram coisas sem importância como: Para que um professor de faculdade, pastor ou juiz tem que usar um roupão diferente e grande (talar)? Para que as crianças têm que se levantar, quando o professor entra? Conseguindo apoio na população nesses casos simples foram sempre mais ousadas e ultrapassaram a linha questionando as cruzes em prédios públicos, o ensino religioso, os direitos das igrejas, a necessidade de formar um casamento entre um homem e uma mulher, e assim por diante, confundindo as mentes e colocando rachas entre o povo e as igrejas.

2. Sob pretexto de igualdade o feminismo agrediu a família tradicional e disse que o homem não seria mais o chefe da família. Grande parte dos homens não queria brigar e não sabia fazer nada contra a desobediência das mulheres e se retirou, procurando satisfação no trabalho ou em outros lugares. Mas as mulheres, muitas vezes bajulando a criança e dando com excesso tudo a ela, são muitas vezes submissas à criança e assim é a criança, quem decide na família. De qualquer forma a criança vive em uma confusão em que ninguém obedece a ninguém e aprende desobediência em vez de obediência.

3. Sob pretexto de direitos iguais o homossexualismo agrediu as famílias e igrejas e disse que não seria mais necessário um homem namorar uma mulher e vice-versa. Esse grande desafio que Deus pôs para os homens, que um homem tem que viver com uma mulher, embora que as mentes e sentimentos dos dois são muito diferentes, para um aprender do outro, foi negado e dito que basta um homem viver com seu amigo e transar com ele, o que é muito mais prático. Ou ele poderia ser pelo menos bissexual, para aproveitar um maior número de possíveis parceiros sexuais.

4. O ateísmo. Os cristãos tentam defender os valores a partir do momento, que certa linha é transpassada. Eles falam por exemplo, que Deus quer, que um homem tope o desafio de viver com uma mulher. Esse argumento as feministas e os homossexuais não conseguem tirar do mundo, por isso precisa-se do ateísmo. Por ele a existência de Deus é negada. Sem Deus tudo é lícito, ninguém pode mais dizer, que Deus quis aquilo ou proibiu aqueloutro. Tudo vira lícito. Muitos têm mesmo assim e sem frequentar as igrejas ainda os valores cristãos na cabeça, outros, porém, começam a aproveitar o sistema para se enriquecer ao custo dos outros e fazer o que quiserem. Os fazendeiros não podem mais deixar os seus produtos na estrada sem ninguém vigiá-los, senão alguém para e leva toda a caixinha com dinheiro e mais.

No nordeste da Alemanha como a Pomerânia, antiga região evangélica, a maioria de 80% da população é de religião nenhuma devido por 12 anos de nacional-socialismo e 40 anos de comunismo, que reprimiam as igrejas. Nessas regiões muitas vezes se vê logo na primeira vista uma decadência gritante. Uma criança, que diariamente vai uns cinco quilômetros de bicicleta, ônibus ou carro a sua escola, vê todos os dias várias infrações da lei. Claro que não verá homicídios e outros crimes capitais, já que estes acontecem em lugares menos públicos, mas ela vê as garrafas e outros pedaços de lixo, que os motoristas jogam pela janela na natureza e vê muitos motoristas dirigirem sem respeitar as regras. Assim ela aprende desde pequena, que regras, moral e leis não são respeitadas. Na família e escola ouve às vezes declarações a favor da moral e das regras, mas para uma criança são palavras vãs, se ela vê, que todo mundo quebra as regras, quando quiser. O contrário só é pregado nas igrejas, mas as crianças não vão mais para igreja.

5. O islã começa a invadir esses países. Imigrantes muçulmanos no início são pacíficos, mas em ruas ou bairros, onde são fortes, começam logo a agredir e ameaçar os outros, a criminalidade com mortos e estupros de moças cristãs aumenta. A maioria tem ainda a educação pacífica cristã na mente e não adere à violência para se defender, e também é desorganizada. Alguns outros começam a pagar com a mesma moeda, mas provocam assim ainda mais violência dos muçulmanos e dão um bom pretexto para eles acabarem como retaliação com os últimos cristãos nos países deles. A confusão e o medo crescem, e o islã vira até uma atração para a população, porque uma moça que vira muçulmana é protegida contra estupros, e um rapaz que vira muçulmano vai ser novamente chefe em sua família e mandar em sua esposa até com muito mais privilégios do que antigamente na época cristã.

 

Como vai ser exatamente o futuro de tal país, não podemos saber, mas para ter uma ideia podemos ver o que acontece em países, onde os muçulmanos ganham uma maioria. Quando eles viram o maior grupo religioso no país ou em um estado ou em uma cidade, já começam a perseguir os outros, mas ainda não têm o apoio do governo central. Um exemplo atual é Nigéria, onde destroem igrejas e matam muitos cristãos, embora que o governo está ainda não nas mãos deles. (Quer dizer, o presidente agora já é um muçulmano desde 2015, mas os cristãos têm ainda muita influência, a situação é quase ainda empatada.) O Líbano nos anos 70 era assim, os muçulmanos, antes uma minoria, equipararam os cristãos pelo maior número de crianças que as mulheres deles dão à luz e pela proibição de um muçulmano virar cristão ou seguidor de outra religião. E começou a guerra civil até que eles derrotaram os cristãos e tomaram o poder.

Se os muçulmanos governam, os cristãos ou outras religiões viram minoria suprimida. Oficialmente os muçulmanos não podem matar os cristãos, porque o próprio livro sagrado, o Alcorão, os protege. Só são permitidos sequestros das crianças deles para transformá-las em muçulmanos, e estupros para pressionar e intimidar os cristãos (Alcorão, Aya 3.22). Além disso, os não-muçulmanos têm que pagar mais impostos. Assim dentro de poucas décadas a população cristã diminui. Para matar os outros os muçulmanos precisam de um pretexto para dizer que os cristãos começaram com a guerra, ou precisam que um líder deles declare a guerra santa. Mas às vezes é assim que em uma aldeia do Egito os muçulmanos abordam os cristãos e falam que os americanos acabaram de matar um muçulmano no Afeganistão, e por isso queriam-se vingar. Sob esse pretexto incendeiam igrejas, matam ou estupram. Claro que isso nenhum ateísta, feminista, homossexual ou liberal exagerado queria, porque assim também eles perdem tudo, mas depois não tem mais como voltar aos tempos passados e todos têm que se submeter.

Essa guerra terrível está se alastrando pelo mundo, mas no Brasil, que por enquanto não é afetado, os cristãos relaxam, não valorizam a liberdade e muitos começam a destruir as raízes cristãs.

 

Exemplos:

Países em que todos os cristãos e outros não-muçulmanos já foram exterminados: Arábia Saudita e países menores avizinhados

Países em fase final da exterminação dos cristãos ou outras minorias: Turquia, Paquistão, Síria, Irã, Iraque, Egito e muitos outros no Norte da África e na Sudoeste da Ásia..

Países com população mista, os muçulmanos representam mais ou menos a metade e lutam com os outros, jogam bombas. Nas regiões, onde têm maioria suprimem os outros: Líbano, Nigéria, Etiópia, Malásia, Chade, Tanzânia. (Desses países a Tanzânia é uma exceção sendo ela mais pacífica.)

Países com minoria muçulmana. Sendo eles muito mais agressivos e bélicos do que os outros começam a luta armada mesmo que sejam a minoria, suprimem e atacam em lugares, onde têm uma maior porcentagem, e jogam bombas em feiras, escolas e outros lugares com muitas pessoas. Nas regiões, onde têm maioria suprimem os outros: República Centro-Africana, Filipinas, Índia, Moçambique, entre muitos outros.

Países com minoria muçulmana tão pequena (em geral menos de 10%) que ainda não tem força para uma luta aberta. Muitos muçulmanos falam de paz e dizem, que cristãos e muçulmanos teriam muito em comum, só alguns poucos preparam já nesta estadia atentados ou formam bandas para estuprar meninas e cometer crimes organizados. A população majoritária acredita nas palavras conciliatórias e não tem medo dos muçulmanos. Os políticos confirmam que muçulmanos não constituem um perigo, para a população não ficar inquieta.

 

 

A vida extraterrestre e o ateísmo

Você acredita na vida extraterrestre?

Não sei qual é a sua opinião, mas existem quatro grupos de pessoas com quatro opiniões diferentes a respeito. Alguns acreditam de sim como o filósofo Feuerbach, predecessor de Carlo (Karl) Marx e do comunismo, que tentou provar a existência de seres extraterrestres até inteligentes em seu livro “Sobre Filosofia e Cristianismo”. Outros acreditam de não, entre eles alguns religiosos que acham que a religião ensina que existe vida só na terra. Muitos não têm opinião e falam que não sabem. Alguns deles tendem para um ou outro lado, outros nem se interessam pelo assunto. Talvez exista mais um quarto grupo de pesquisadores, que já descobriram vida em lugares fora da terra, como alguns escritores obscuros sugerem em seus livros sensacionalistas. Se fosse verdade, eles seriam os únicos que teriam um fundamento para sua opinião, porque eles viram a vida extraterrestre ou pelo menos indícios claros para sua existência.

Se eles publicassem suas descobertas, os do primeiro grupo, que acreditaram já antes na vida extraterrestre embora que não tiveram provas, poderiam ler as publicações dos cientistas, que tinham contato com extraterrestres e teriam assim uma base mais sólida para sua. Claro, se as publicações fossem malfeitas e os pesquisadores de origem duvidosa, poder-se-ia desconfiar de fraudes de um pequeno grupo de cientistas, que querem enganar o mundo. Mas se fosse um grupo grande e independente, as pessoas poderiam ter quase certeza de que exista vida extraterrestre. A certeza absoluta, no entanto, possuem só os que realmente viram as provas com seus próprios olhos.

Os do segundo grupo, porém, jamais poderiam ter certeza de sua opinião. Quem acredita na inexistência de algo deveria sempre manter dúvidas para ser disposto a abandonar a sua opinião quando aparecer a coisa em questão. Pode ser que tem seitas ou religiões, que exigem que os membros acreditem na não-existência da vida extraterrestre, mas eles deveriam ser dispostos de mudar a opinião quando um extraterrestre fosse achado. Assim também os biólogos, que acreditam que os dinossauros sejam extintos, mudariam da opinião se em um lugar esquecido fossem encontrados dinossauros. Se tais pessoas não mudassem frente aos fatos da ideia, não podem reclamar por si uma base cientifica e séria. Quem acredita na inexistência de algo deve ser sempre disposto de abandonar sua opinião e jamais pode ter certeza.

 

Você acredita na existência de Deus?

Não sei qual é a sua opinião, mas existem quatro grupos de pessoas com quatro opiniões diferentes a respeito. Alguns acreditam de sim como todos os crentes de religiões teístas. Outros acreditam de não como o filósofo Feuerbach, que tenta em seu livro “Sobre Filosofia e Cristianismo” provar que Deus não existe. Muitos não têm opinião e falam que não sabem. Alguns deles tendem para um ou outro lado, outros nem se interessam pelo assunto.

Existe mais um quarto grupo de pessoas privilegiadas, que já descobriram que Deus existe pela própria experiência. Já tiveram um encontro com Deus ou foram beneficiados por um milagre em uma situação difícil de sua vida. Alguns receberam uma ajuda de Deus de uma forma escondida e não sabem nem com certeza, se foi o dedo de Deus ou simplesmente boa sorte e coincidência. Outros, porém, receberam avisos e milagres de uma forma que exclui a coincidência. Pelo ângulo científico eles são os únicos que têm um fundamento firme para sua opinião, porque eles presenciaram o agir de Deus.

Se eles publicam suas descobertas os do primeiro grupo, que acreditaram já antes em Deus embora que não tiveram experiências próprias, podem ler as publicações dos outros e teriam assim uma base mais sólida para sua. Claro, se as publicações fossem malfeitas e os pesquisadores de origem duvidosa, poder-se-ia desconfiar de fraudes de um pequeno grupo de pessoas, que querem enganar o mundo. Mas se é um grupo grande e independente, as pessoas podem confiar no testemunho deles e ter (quase) certeza de que exista um Deus. A certeza absoluta, no entanto, possuem só os que realmente viram as provas com seus próprios olhos.

Os do segundo grupo, porém, jamais poderiam ter certeza de sua opinião. Quem acredita na inexistência de algo deveria sempre manter dúvidas para ser disposto a abandonar a sua opinião quando aparecer a coisa em questão. Pode ser que tem pessoas fanáticas ou sectárias que defendem com convicção a inexistência de Deus, mas eles deveriam ser dispostos de mudar a opinião. Quem acredita na não-existência de algo deve ser sempre disposto de abandonar sua opinião e jamais pode ter certeza.

Por isso o ateísmo nunca tem base em fatos, mas somente em especulações de pessoas que justamente não sabem nada sobre Deus porque nunca fizeram uma experiência com Deus.


Posfácio:

Essa última frase é verdade? Não existam talvez ateus, que já fizeram uma experiência com Deus e descobriram depois, que não foi um deus, mas outra coisa mais natural, que ajudou a eles?

 

Bom, vamos pensar em um exemplo. Durante guerras como a Segunda Guerra Mundial muitas pessoas em situações extremas foram salvas por Deus ou receberam orientações. Por exemplo, pessoas em cidades em chamas fugindo pelas ruas, que se viram de repente circundadas por chamas de todos os lados, sentiam uma força estranha e sem saber por que, entraram em uma casa ou porão e acharam milagrosamente um caminho escondido e escaparam à morte. Centenas viravam crentes, ou se já eram crentes, se sentiam confirmados em sua fé. Mas quem sabe poderia ter um entre eles que descobre com o tempo, que não foi Deus quem o salvou? Quem sabe ele descobriu semelhante ao filósofo Feuerbach que era o próprio espírito humano da pessoa que produzia conhecimentos e forças sobrenaturais. Ele talvez descobrisse que em certas situações o ser humano produz certo hormônio, e ele faz que a pessoa tenha superpoderes e assim ele sabe sempre qual é o caminho certo para escapar do perigo.

 

Queria muito que essa pessoa, se existisse, publicasse sua experiência, porque então os cientistas poderiam produzir um remédio que incentivaria a produção do tal hormônio. A gente poderia comprar o remédio e ter sempre uma pílula consigo. Em momentos de perigo a gente tomaria simplesmente a pílula e ficaria assim com superpoderes e poderia se salvar a si mesmo. Se fosse tão fácil assim talvez a gente não precisasse de Deus...

 

Sobre o autor:

(De Kuno von Saldern, Hamburgo, 23.2.2021, membro da diretoria da Orquestra “Johann Sebastian Bach” de Hamburgo 1988 - 2002)

Axel Bergstedt cresceu perto da catedral de Ratzeburg, cidade turística no norte da Alemanha. Sob regência do diretor de música Neithard Bethke a catedral avançou a um centro de música sacra importante, e por circunstâncias felizes Axel conseguiu aulas com o maestro. Apaixonou-se pela música e virou músico profissional, estudando regência, órgão e piano na Escola Superior de Música e Teatro Hamburgo.

Em 1985 virou maestro da orquestra de câmera “Johann Sebastian Bach” de Hamburgo (Hamburger Bachorchester) e de vários corais da Federação Alemã de Corais e de igrejas, apresentando anualmente em uns 150 concertos músicas clássicas como as grandes obras de Bach, mas também árias de ópera, opereta, musical e música popular. Por sua versatilidade foi focalizado por bandas de música de roque com ambições de injetar em suas faixas roqueiras estilos diferentes. A banda famosa Helloween contratou-o como músico convidado para dois CDs. A vida profissional florescia, Axel ganhou muito bem, mas a vida privada deslizou. O consumo de drogas aumentou os problemas e levou a brigas sérias na banda Helloween. Em 1995 o baterista da banda se suicidou e em um acidente supostamente preterido de uma briga ou sob influência de drogas a esposa de Axel morreu e Axel foi preso e condenado a 8 anos.

Muitos criminosos crescem já em um ambiente favorável ao crime. Desde a infância aprendem, que os cúmplices são os bons e os policiais os maus. Mas no dia a dia são sempre confrontados com professores na escola, na igreja e em outros lugares, que condenam os atos maus e fazem surgir na mente do jovem dúvidas quanto à certeza dos atos criminosos. Chegando na prisão, no entanto, vai ser só entre pessoas, que pensam da mesma maneira, opondo-se à moral, à polícia e ao estado.

Se alguém entra na prisão por ter cometido um ato criminoso sem querer, ainda não pensa como um criminoso, que vê o mal na polícia e o bom nos criminosos e torce até em filmes que o criminoso mate o policial. Ele pensa igual como alguém que entra na prisão inocente por engano de justiça.

Um criminoso verdadeiro é recebido na prisão por cúmplices, amigos e consortes com uma festa alegre com cachaça, drogas, bolo e mais. Um não-criminoso chega na prisão sem conhecer ninguém e acha as conversas dos outros presos muito repugnantes, quando eles se gabam de suas “façanhas” e planejam vinganças e outros crimes. Mas com o tempo verifica que pode ser muito perigoso mostrar seu desdém a atos criminosos, ficando o dia todo entre centenas de delinquentes. Não vai ter outra opção a não ser de bajular os presos, sobretudo os mais poderosos, os líderes de facções e máfias na prisão.

Em filmes europeus e dos EUA se encontra muitas vezes a ideia de que um condenado se arrepende de seus atos na prisão, mas a prisão é o lugar, que mais impede o arrependimento. Na prisão, o criminoso aprende odiar a polícia, o estado e as outras instituições, e todos lhe confirmam que ele, o criminoso, não fez nada de condenável.

Quem não se adapta na prisão, vai ter muitos problemas. Nem os funcionários da prisão gostam de presos com comportamento diferente, porque para eles a vida é muito mais tranquila, se todos os presos se confraternizam. Se um preso é torturado ou morto por outros presos por não se adaptar à moral pervertida no mundo criminoso, os funcionários teriam que agir em vez de jogar baralho e esperar o fim do expediente com calma. Nós da diretoria da Orquestra “Johann Sebastian Bach” e os colegas da Federação de Coros tentávamos de tudo para conseguir uma ressocialização de Axel oferecendo um trabalho quando ele chegou na prisão semiaberta, mas perdemos contra a política contraproducente das lideranças na prisão.

Os problemas acumularam em novo processo, desta vez o diretor de uma prisão o acusando de ter viajado para a Rússia no fim de semana, comprando um monte de prostitutas. Felizmente a juíza jovem não se deixou intimidar pelo diretor, mas descobriu que as calúnias foram mentiras ridículas, vituperou o diretor diante de todos e o ministério de justiça como dono da prisão teve que pagar os custos do processo. Mas a causa ganhada fez com que alguns funcionários da prisão o odiavam mais ainda.

Quando ficou novamente na prisão aberta, a máfia russa exigiu sua cooperação por tê-lo protegido na prisão de outras facções. Para se retirar do poder das facções e máfias e para se limpar espiritualmente de toda a sujeira e maldade vivenciada Axel fugiu para o Brasil para fazer um trabalho voluntário por um ano, aproveitando contatos de viagens anteriores, de nós e da Confederação de Coros. Depois de um tempo entrou em contato com o cônsul alemão, e após o ano social em Belo Horizonte teve que voltar para a Alemanha e ficar na prisão para cumprir o resto da pena. Os detalhes desses anos se encontram no seu livro autobiográfico “Jonas”.

Depois voltou para o Brasil ao convite de igrejas e trabalhava por muitos anos em projetos musicais e sociais, formando corais e músicos.

A partir do ano 2012 envolveu-se na ajuda a minorias perseguidas pelas milícias muçulmanas, muçulmanos radicais, muçulmanos conservadores, islamistas, salafistas e outros grupos muçulmanos. Quando as vítimas foram principalmente cristãos, os governos e mídias na Europa e América não se interessaram pelas matanças e estupros sistemáticos. A situação mudou quando o Estado Islâmico assaltou a região dos yazidis nas montanhas Sinjar no norte do Iraque, na região fronteiriça sírio-iraquiana. De repente todo mundo demonstrou dó com essa tribo pequena com religião própria. A imprensa descreveu, como os “guerreiros” muçulmanos matavam os homens, estupravam e vendiam as meninas e moças aos milicianos do Estado Islâmico e a muçulmanos ricos interessados em casar-se com uma adolescente ou mantê-la como escrava. Assim as ONGs conseguiram apoio de políticos e alguns governos como o do estado alemão Bade-Vurtemberga aceitavam contingentes de vítimas, sobretudo meninas estupradas e escravizadas que conseguiam fugir, e suas famílias. Antes muitos países aceitavam qualquer um, que chegou à fronteira; as vítimas, porém, dificilmente têm as forças e o dinheiro para viajar até a Europa, onde apareciam em lugar de yazidis, cristãos e outras minorias perseguidas os próprios muçulmanos alegando que seriam vítimas de guerra.

Contra a mudança da política de Bade-Vurtemberga e alguns outros governos ativistas muçulmanos protestavam com muita raiva acusando-os de discriminação dos muçulmanos, mas tiveram a engolir o fato de que duas moças yazidis salvas pelo governo da Bade-Vurtemberga obtiveram até a permissão de falar se seu sofrimento e da crueldade dos muçulmanos radicais diante da Assembleia Geral das Nações Unidas e diante de muitas câmaras de TVs. As ONGs, que ajudavam às meninas yazidis e a outras vítimas foram ameaçadas e seus funcionários e ajudantes acusados de racismo, islamofobismo e nazismo. Também foram chamados de pedófilos, porque levariam as meninas adolescentes para a Europa para prostituí-las, enquanto nos países muçulmanos elas receberiam uma educação boa e virariam esposas muçulmanas dignas e obedientes.

Ativistas muçulmanos apresentaram também milhares de queixas na polícia, principalmente por pedofilia, já que nazismo e racismo em muitos países não são delitos. Na maioria das vezes a polícia não tomou essas acusações a sério, mas no caso de Axel, que ajudou a duas ONGs como tradutor e publicando textos, foi outra coisa, porque um ex-criminoso sempre é suspeito. Depois de sete queixas contra ele por ativistas muçulmanos a polícia fez uma investigação na casa de Axel achando muitas fotos que documentam as matanças, estupros e outras atrocidades das tropas do Estado Islâmico e outras milícias muçulmanas. Guardar fotos de estupros é para pessoas particulares proibido, se as vítimas são menores. Foi levado pela polícia, mas depois de explicar a finalidade de tais fotos, que serviam para alertar governos sobre as atrocidades e pedir ajuda, foi liberado.

Neste meio tempo um policial já tinha vendido a história sensacional de um maestro estrangeiro no Brasil sendo pedófilo, nazista e racista ao jornal local. Por confusão completo e por não conseguirem falar com Axel os jornalistas interpretaram a posse de fotos de “guerreiros muçulmanos” fazendo “façanhas” contra a população como indício de que Axel seria também partidário do islamismo e admirador dos terroristas muçulmanos. Depois o jornal local vendeu a notícia sensacional de um adepto do estado islâmico pedófilo e nazista, que vive camuflado de músico e maestro, a outros jornais e até à televisão.

Um rapaz, que uns anos antes na antiga rede Orkut tentara namorar com a filha de Axel, na época com 15 anos, mandando-lhe fotos pornográficas, foi bloqueado pela filha, que não gostou dessa maneira agressivamente machista. Agora viu a chance de se vingar, porque era colaborador da Wikipédia e aproveitou para escrever um artigo-fake cheio de ódio sobre Axel na Wikipédia e em vários outros lugares. Colocou o nome da filha no artigo e postou uma foto do ano 2010, que mostraria, como escreveu mentindo, a esposa morta em 1995. Também outras partes do artigo são falsificados. Por exemplo, para deixar a impressão, de que Axel seria um músico muito insignificante, escreveu em baixo de uma foto com Axel como maestro, que se trataria de uma “pequena orquestra religiosa”, embora que na própria Wikipedia alemã tem um artigo sobre a orquestra e sua história mostrando a mesma foto que claramente é uma foto da nossa orquestra. Quem olha os detalhes, repara também, que a sala não é uma igreja, mas a Laeiszhalle, sala de concertos oficial de Hamburgo, onde as orquestras de renome tocam. Usar fotos em contexto errado é um meio muito comum para fabricar fake news (notícias falsas), para que pareçam bem-feitas e confiáveis.

Ao contrário da Google, Facebook e várias outras gigantes da internet, a Wikipédia não é controlada pelos governos. A única chance seria fazer um processo nos EUA contra a Wikipédia, para cidadãos normais praticamente impossível. Normalmente outros colaboradores poderiam mudar um artigo falso, mas sendo o autor não um colaborador simples, mas um administrador, conseguiu proteger seu artigo-fake. Algumas pessoas, que tentaram mudar o artigo ou chamar a atenção de outros administradores, foram simplesmente bloqueados e banidos da Wikipédia por ele ou a pedido dele por amigos dele.

Incentivou a outros autores a traduzir o artigo-fake também a outras línguas, mas nas Wikipédias inglesa e alemã os supervisores eliminaram partes ou o artigo todo. Mesmo assim o material sujo que conseguiu espalhar na internet, bastava para prejudicar Axel e sua família consideravelmente.

Hoje ele vive retraído, dá aulas particulares e elabora composições, escreve livros e continua, apesar das agressões e ameaças, a ajudar a vítimas de atrocidades.

 

 

 



Leia também:

 

Axel Bergstedt: Jonas

Uma história estranha do ano 2001 sobre a história de Israel, a fé, um homem perdido e alguns mistérios

Uma viagem misteriosa de bicicleta do Rio de Janeiro até Belo Horizonte, a história do povo de Israel, o profeta Jonas e um assassino refugiado 2700 mais tarde. O que eles podem ter em comum? Descubra o segredo nas páginas desse romance baseado e fatos verdadeiros.

Abaixe em formatos pdf, epub e mobi:

https://abergstedt.blogspot.com/2008/04/jonas-uma-historia-estranha-do-ano-2001.html

e

https://portugues.free-ebooks.net/ebook/Jonas

entre outras sites

 

  

Axel Bergstedt: Os Reis no Trono de Davi

Um compêndio breve, mas completo, sobre todos os reis da Judá que sucediam aos reis Davi e Salomão



Abaixe em pdf: https://play.google.com/store/books/details/Axel_Bergstedt_Os_reis_no_trono_de_Davi?id=x_gEEAAAQBAJ

e

file:///C:/Users/musik/OneDrive%20-%20Verein%20f%C3%BCr%20Musik%20und%20Kunst%20Jasmund%20e.V/Documents/Text/Os%20reis%20no%20trono%20de%20Davi.pdf

 

 


Livros e artigos de Axel Bergstedt:

Os reis no trono de Davi. (Os vinte reis de Judá depois de Salomão)
Jonas (Uma viagem de bicicleta pelo Brasil com acontecimentos misteriosos visando à história do povo de Israel) Em português ou alemão (livro ou  E-book ).

Outros links:

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Composições e arranjos musicais no site Coral Luterano 

Hinário Luterano Tocado (e Cantado)

Hinos de Natal


 

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